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Plano dos EUA de paz na Ucrânia prevê saída ucraniana de Donbass, revela mídia
Plano dos EUA de paz na Ucrânia prevê saída ucraniana de Donbass, revela mídia
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Washington elaborou um plano de paz de 28 pontos que prevê a retirada da Ucrânia de Donbass em troca de garantias de segurança oferecidas pelos Estados Unidos... 19.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-19T15:32-0300
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A proposta seria inspirada no plano de paz na Faixa de Gaza, articulado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e está sendo discutido com Moscou, afirmou o portal norte-americano Axios.Discutido nos bastidores entre a Rússia e os Estados Unidos, o plano seria estruturado em quatro eixos: paz na Ucrânia; garantias de segurança; estabilidade europeia; e futuro das relações entre EUA, Rússia e Ucrânia.Pelo esboço, os Estados Unidos e outros países reconheceriam a soberania legítima russa dos territórios de Donbass, compostas pelas repúblicas de Lugansk e Donetsk, e da República da Crimeia, reintegrada à Federação da Rússia em 2014. Em Kherson e Zaporozhie, a fronteira seria delimitada nas posições atuais. A Ucrânia, entretanto, não seria obrigada a reconhecer a soberania russa nesses territórios. Em troca, Kiev receberia garantias de segurança dos Estados Unidos, diz a publicação.Segundo o veículo, os elaboradores da proposta são o enviado especial da Casa Branca Steve Witkoff e o representante do Kremlin e diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev.O enviado russo visitou os Estados Unidos com uma delegação russa em 24 de outubro. Ele havia reportado anteriormente ao Axios que seus encontros com autoridades norte-americanas trataram de questões humanitárias, como possíveis trocas de prisioneiros.À Sputnik, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quarta (19) que Witkoff poderia chegar à Rússia a qualquer momento para continuar as negociações. Anteriormente, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que a Rússia está pronta para discutir os aspectos políticos da solução com a Ucrânia e trabalhar em qualquer formato.O documento de Trump também prevê que Kiev reduza seu efetivo militar e abra mão de parte de seu arsenal, acrescentou a Reuters. Segundo a agência, a Casa Branca deixou claro para Vladimir Zelensky que ele deve concordar com os principais pontos.Por sua vez, a revista britânica Financial Times noticia que a proposta norte-americano ainda estipula a oficialização do russo como idioma oficial da Ucrânia e o reconhecimento do status canônico da Igreja Ortodoxa Ucraniana, e não a cismática Igreja Ortodoxa da Ucrânia.A ideia, no entanto, foi rejeitada por Zelensky, que teve sua reunião prevista com Steve Witkoff, na Turquia, cancelada. Segundo o Financial Times, outras autoridades ucranianas também rejeitaram o plano de paz. Fontes do Axios indicam que o ucraniano voltou atrás em acordos feitos por seu próprio secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, que foi autorizado por Zelensky a discutir termos. Sem demonstrar interesse em discutir a a iniciativa de paz de Trump, o ucraniano teria chegado a Ancara com uma proposta alternativa, construída com aliados europeus.A Alemanha, uma das maiores financiadoras da Kiev, informou através de seu ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul, não ter participado do da elaboração do plano de paz. Além da Rússia e dos Estados Unidos, também estariam envolvidos nas negociações os governos do Catar e da Turquia, que também auxiliaram Trump a por um fim no conflito na Faixa de Gaza. No último fim de semana, um enviado do Catar teria participado de uma reunião com Witkoff e Umerov.A emissora norte-americana CBS afirmou que o secretário do Exército dos EUA, Daniel Driscoll, chegou a Kiev para uma reunião com Zelensky, na qual pretende discutir a proposta de paz norte-americana. A chegada da delegação foi confirmada pela Embaixada dos EUA em Kiev.
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Plano dos EUA de paz na Ucrânia prevê saída ucraniana de Donbass, revela mídia
15:32 19.11.2025 (atualizado: 20:10 19.11.2025) Washington elaborou um plano de paz de 28 pontos que prevê a retirada da Ucrânia de Donbass em troca de garantias de segurança oferecidas pelos Estados Unidos, revelaram veículos norte-americanos nesta quarta-feira (19).
A proposta seria inspirada no plano de paz na Faixa de Gaza, articulado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e está sendo discutido com Moscou,
afirmou o portal norte-americano Axios.
Discutido nos bastidores entre a Rússia e os Estados Unidos, o plano seria estruturado em quatro eixos: paz na Ucrânia; garantias de segurança; estabilidade europeia; e futuro das relações entre EUA, Rússia e Ucrânia.
Pelo esboço, os Estados Unidos e outros países reconheceriam a soberania legítima russa
dos territórios de Donbass, compostas pelas repúblicas de Lugansk e Donetsk, e da República da Crimeia, reintegrada à Federação da Rússia em 2014. Em Kherson e Zaporozhie, a fronteira seria delimitada
nas posições atuais. A Ucrânia, entretanto, não seria obrigada a reconhecer a soberania russa nesses territórios. Em troca, Kiev receberia garantias de segurança dos Estados Unidos, diz a publicação.
Segundo o veículo, os elaboradores da proposta são o enviado especial da Casa Branca Steve Witkoff e o representante do Kremlin e diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev.
O enviado russo visitou os Estados Unidos com uma delegação russa em 24 de outubro. Ele havia reportado anteriormente ao Axios que seus encontros com autoridades norte-americanas trataram de questões humanitárias, como possíveis trocas de prisioneiros.
À Sputnik, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quarta (19) que Witkoff poderia chegar à Rússia a qualquer momento para continuar as negociações. Anteriormente, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que a Rússia está pronta para discutir os aspectos políticos da solução com a Ucrânia e trabalhar em qualquer formato.
O documento de Trump também prevê que Kiev
reduza seu efetivo militar e
abra mão de parte de seu arsenal,
acrescentou a Reuters. Segundo a agência, a Casa Branca deixou claro para Vladimir Zelensky que ele deve concordar com os principais pontos.
Por sua vez, a revista britânica Financial Times
noticia que a proposta norte-americano ainda estipula a
oficialização do russo como idioma oficial da Ucrânia e o reconhecimento do status
canônico da Igreja Ortodoxa Ucraniana, e não a cismática Igreja Ortodoxa da Ucrânia.
A ideia, no entanto, foi rejeitada por Zelensky, que teve sua reunião prevista com Steve Witkoff, na Turquia, cancelada. Segundo o Financial Times, outras autoridades ucranianas também rejeitaram o plano de paz.
Fontes do Axios indicam que o ucraniano voltou atrás em acordos feitos por seu próprio secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, que foi autorizado por Zelensky a discutir termos. Sem demonstrar interesse em discutir a a iniciativa de paz de Trump, o ucraniano teria chegado a Ancara com uma proposta alternativa, construída com aliados europeus.
A Alemanha, uma das maiores financiadoras da Kiev, informou através de seu ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul, não ter participado do da elaboração do plano de paz.
Além da Rússia e dos Estados Unidos, também estariam envolvidos nas negociações os governos do Catar e da Turquia, que também auxiliaram Trump a por um fim no conflito na Faixa de Gaza. No último fim de semana, um enviado do Catar teria participado de uma reunião com Witkoff e Umerov.
A emissora norte-americana CBS
afirmou que o secretário do Exército dos EUA,
Daniel Driscoll, chegou a Kiev para uma reunião com Zelensky, na qual pretende discutir a proposta de paz norte-americana. A chegada da delegação foi confirmada pela Embaixada dos EUA em Kiev.
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