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Trump promete trabalhar com parceiros do Oriente Médio para 'estabilizar o Sudão'

© AP Photo / AP PhotoBancas destruídas pelos recentes combates são vistas no mercado Allafah, em uma área recapturada pelo exército do Sudão das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar, no distrito de Al Kalalah, a 40 km ao sul de Cartum, Sudão, quinta-feira, 27 de março de 2025
Bancas destruídas pelos recentes combates são vistas no mercado Allafah, em uma área recapturada pelo exército do Sudão das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar, no distrito de Al Kalalah, a 40 km ao sul de Cartum, Sudão, quinta-feira, 27 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "atrocidades tremendas" estão ocorrendo no Sudão, chamando o país de "o lugar mais violento da Terra" e classificando a crise humanitária sudanesa de "a maior do mundo".
Trump declarou que líderes árabes, "em particular o príncipe herdeiro da Arábia Saudita", Mohammed bin Salman, pediram que ele usasse a influência da presidência norte-americana para ajudar a dar um fim imediato aos combates no Sudão.
Segundo o chefe da Casa Branca, os Estados Unidos trabalharão com a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito e outros parceiros regionais para "estabilizar o Sudão".
Ontem (18), Trump recebeu o príncipe herdeiro saudita, com o qual firmou uma série de acordos estratégicos. Dentre eles estão investimentos sauditas nos Estados Unidos que podem chegar a mais de US$ 1 trilhão nos EUA, acordos e memorando de cooperação em energia nuclear, inteligência artificial e minerais críticos, além da compra de Riad de quase 300 tanques norte-americanos e caças de quinta geração F-35.
O presidente norte-americano ressaltou a aproximação entre as nações e declarou Riad como importante aliado fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump durante encontro na Casa Branca com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em Washington, D.C. EUA, 18 de novembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2025
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Conflito no Sudão tem envolvimento árabe?

O atual conflito sudanês eclodiu em 2023 e tem como parte do seu plano de fundo um golpe de Estado. Na ocasião, a retomada militar do poder, que era uma medida de transição, descambou para uma disputa entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF, na sigla em inglês) e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).
Agora, o conflito é protagonizado entre o líder militar do Sudão, o general Abdel Fattah al-Burhan, e o líder das RSF, Mohamed Hamdan Dagalo, que lutam pelo controle do país. A violência no país já resultou em mais de 12 milhões de deslocados internos, dezenas de milhares de mortes, fome, se caracterizando como uma crise sem precedentes.
Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, países que pressionam e tentam se colocar como mediadores do conflito, são acusados por organizações de direitos humanos de fornecer armas e apoiar, cada um, um dos lados na guerra, de olho em influência da região ao redor do chifre da África.
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