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'Hoje estou feliz', diz Lula após Trump zerar tarifas de alguns produtos brasileiros
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira (20) a decisão anunciada mais cedo pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de baixar as... 20.11.2025, Sputnik Brasil
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Em seu discurso na abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, ele comentou que o anúncio é resultado de uma atuação responsável e cuidadosa por parte do governo brasileiro:"Essas coisas acontecem na medida em que a gente consiga galgar respeito das pessoas. Ninguém respeita quem não se respeita. Em política e economia não tem mágica. É preciso fazer o que é possível sem pegar ninguém de sobressalto", comentou. "Se a coisa for feita corretamente, não ha de ter medo se a bolsa vai subir ou cair".A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal (PT), Gleise Hoffmann, também comemorou em suas redes sociais a retirada de tarifas extras de 40% sobre a carne, frutas, café e outros produtos exportados pelo Brasil aos EUA. Depois, nas redes sociais, Lula voltou a comentar a derrubada da taxa de 40% imposta pelo governo norte-americano a vários produtos agrícolas brasileiros. Ao chamar de vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso, ele acrescentou que o diálogo franco e a atuação das equipes de negociação possibilitaram avanços importantes. Trump retira tarifa de 40% de produtos do BrasilTrump anunciou em ordem executiva emitida nesta quinta-feira (20) a extinção da tarifa adicional de 40% em alguns produtos brasileiro, como carne, café, especiarias, frutas, partes de aviação, combustíveis, fertilizantes, minérios e outros produtos agrícolas. Ele destacou que a decisão foi tomada após conversas com autoridades brasileiras."Certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional de imposto ad valorem imposta pelo Decreto Executivo 14323 porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil", justificou trump.A isenção dos produtos brasileiros da tarifa de 40% se alinha com a isenção feita por Trump na sexta-feira passada (14), quando o presidente norte-americano anunciou que a tarifa-base de 10% seria extinta para uma série de produtos agrícolas que os EUA não são capazes de produzir domesticamente em quantidade suficiente para o mercado interno.Dessa forma, os produtos brasileiros listados acima ficam isentos tanto da tarifa de 10%, quanto da de 40%, zerando completamente as sobretaxas.O anúncio havia sido indicado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que na quinta-feira passada (13), afirmou que os dois países estavam próximos de um acordo comercial.Em nota, o Itamaraty disse ter recebido com satisfação a decisão da Casa Branca, reiterou sua disposição para continuar o diálogo "como meio de solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas".Volta do Salão do Automóvel após 7 anos de jejumA volta do Salão do Automóvel, o maior evento automobilístico da America Latina, ocorre após sete anos, em período de retomada do setor. De acordo com o governo, as montadoras se comprometeram a investir R$ 140 bilhões no Brasil até 2033, especialmente em pesquisa e desenvolvimento, em descarbonização e em segurança veicular, o maior plano de modernização já anunciado. Os aportes foram impulsionados pelo programa lançado pelo Governo do Brasil, Mover,, e se concentram em eletrificação, eficiência energética, conectividade e novas plataformas de produção.Lula falou que o papel do Estado deve investir na disputa do mercado no próprio "quintal", na América Latina.A edição do salão de 2025, que começa nesta segunda-feira (22) e termina em 30 de novembro, é promovida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a RX (Reed Exhibitions). O evento prevê lançamentos, simuladores, espaços interativos e painéis sobre inovação e descarbonização.Além das principais fabricantes associadas à Anfavea, o salão conta com startups de mobilidade, universidades e parceiros institucionais.Lula também citou as terras raras ao defender mais investimentos para que o Brasil seja menos dependente e protagonista na transição energética:
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'Hoje estou feliz', diz Lula após Trump zerar tarifas de alguns produtos brasileiros
20:46 20.11.2025 (atualizado: 22:26 20.11.2025) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira (20) a decisão anunciada mais cedo pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de baixar as tarifas de produtos brasileiros.
Em seu discurso na abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, ele comentou que o anúncio é resultado de uma atuação responsável e cuidadosa por parte do governo brasileiro:
"Não costumo tomar decisões quando estou com 39 graus de febre. Espero a febre baixar, para não cometer erros. E hoje estou feliz, porque o presidente Trump já começou a reduzir algumas taxações a alguns produtos brasileiros", declarou ele.
"Essas coisas acontecem na medida em que a gente consiga galgar respeito das pessoas. Ninguém respeita quem não se respeita. Em política e economia não tem mágica. É preciso fazer o que é possível sem pegar ninguém de sobressalto", comentou. "Se a coisa for feita corretamente, não ha de ter medo se a bolsa vai subir ou cair".
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal (PT), Gleise Hoffmann, também
comemorou em suas redes sociais a
retirada de tarifas extras de 40% sobre a carne, frutas, café e outros produtos exportados pelo Brasil aos EUA.
"Essa é uma grande vitória do presidente Lula na defesa do país. Desde o primeiro momento ele se manteve firme diante dos ataques à nossa soberania, mobilizou a sociedade e contou com o trabalho de uma grande equipe de negociadores, sob o comando do vice-presidente Geraldo Alckmin, em coordenação com o Itamaraty. Lula soube conversar com seriedade e altivez com Donald Trump, confirmando que é um verdadeiro líder. Vitória do Brasil e enorme derrota dos traidores da pátria, Jair e Eduardo Bolsonaro, e daqueles que comemoraram o tarifaço contra o país, como o governador Tarcísio de Freitas e outros mais".
Depois, nas redes sociais, Lula voltou a comentar a derrubada da taxa de 40% imposta pelo governo norte-americano a vários produtos agrícolas brasileiros. Ao chamar de vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso, ele acrescentou que o diálogo franco e a atuação das equipes de negociação possibilitaram avanços importantes.
"Esse foi um passo na direção certa, mas precisamos avançar ainda mais. Seguiremos nesse diálogo com o presidente Trump tendo como norte nossa soberania e o interesse dos trabalhadores, da agricultura e da indústria brasileira", declarou.
Trump retira tarifa de 40% de produtos do Brasil
Trump anunciou em ordem executiva emitida nesta quinta-feira (20) a extinção da tarifa adicional de 40% em alguns produtos brasileiro, como carne, café, especiarias, frutas, partes de aviação, combustíveis, fertilizantes, minérios e outros produtos agrícolas. Ele destacou que a decisão foi tomada após
conversas com autoridades brasileiras.
"Certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional de imposto ad valorem imposta pelo Decreto Executivo 14323 porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil", justificou trump.
A isenção dos produtos brasileiros da tarifa de 40%
se alinha com a isenção feita por Trump na sexta-feira passada (14), quando o presidente norte-americano anunciou que a
tarifa-base de 10% seria extinta para uma série de produtos agrícolas que os EUA não são capazes de produzir domesticamente em quantidade suficiente para o mercado interno.
Dessa forma, os produtos brasileiros listados acima ficam isentos tanto da tarifa de 10%, quanto da de 40%, zerando completamente as sobretaxas.
O anúncio havia sido indicado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que na quinta-feira passada (13), afirmou que os dois países estavam
próximos de um acordo comercial.
Em nota, o Itamaraty disse ter recebido com satisfação a decisão da Casa Branca, reiterou sua disposição para continuar o diálogo "como meio de solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas".
"O Brasil seguirá mantendo negociações com os EUA com vistas à retirada das tarifas adicionais sobre o restante da pauta de comércio bilateral", afirmou o governo, em nota.
Volta do Salão do Automóvel após 7 anos de jejum
A volta do Salão do Automóvel, o maior evento automobilístico da America Latina, ocorre após sete anos, em período de retomada do setor.
De acordo com o governo, as montadoras se comprometeram a investir R$ 140 bilhões no Brasil até 2033, especialmente em pesquisa e desenvolvimento, em descarbonização e em segurança veicular, o maior plano de modernização já anunciado.
Os aportes foram impulsionados pelo programa lançado pelo Governo do Brasil, Mover,, e se concentram em eletrificação, eficiência energética, conectividade e novas plataformas de produção.
Lula falou que o papel do Estado deve investir na disputa do mercado no próprio "quintal", na América Latina.
"O Brasil é a maior economia, o mais tecnologicamente preparado, tem mais indústria automobilística. Não tem por que nosso vizinho comprar carro de outro país. Nós temos que oferecer, criar condições, abrir mão de algumas coisas para convencer a utilizar o nosso produto".
A edição do salão de 2025, que começa nesta segunda-feira (22) e termina em 30 de novembro, é promovida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a RX (Reed Exhibitions). O evento prevê lançamentos, simuladores, espaços interativos e painéis sobre inovação e descarbonização.
Além das principais fabricantes associadas à Anfavea, o salão conta com startups de mobilidade, universidades e parceiros institucionais.
Lula também citou as terras raras ao defender mais investimentos para que o Brasil seja menos dependente e protagonista na transição energética:
"Não sabemos fazer bateria ainda, mas precisamos aprender, não sabemos ainda cuidar das terras raras, mas temos que aprender. Temos empresários e universidades, cientistas, condições de ter recursos. Porque seremos eternamente importador de coisas que podemos exportar [...] exportador de tecnologia e conhecimento?", questionou em seu discurso.
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