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Parceria Rússia-China garante mundo multipolar e justo, afirma analista

© Sputnik / Sergei GuneevEm Moscou, o presidente da China, Xi Jinping (à esquerda), cumprimenta o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 5 de junho de 2019
Em Moscou, o presidente da China, Xi Jinping (à esquerda), cumprimenta o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 5 de junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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A interação entre Rússia e China em uma ampla gama de questões hoje é a garantia mais confiável para a formação de uma nova arquitetura nas relações internacionais, afirmou à Sputnik o pesquisador do Instituto da China e da Ásia Moderna da Academia de Ciências da Rússia, Tlesh Mamakhatov.
Mamakhatov enfatizou que a parceria entre a Rússia e a China é verdadeiramente única, possuindo um caráter especial, privilegiado e estratégico.

"É difícil citar sequer uma área em que Moscou e Pequim tenham posições divergentes", ressaltou.

Conforme acrescentou o interlocutor da agência, as áreas em que os dois países cooperam ativamente hoje em dia são tantas que parece impossível enumerá-las.
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O analista especificou que Pequim e Moscou são parceiros em política, defesa, espaço, comércio, cultura e turismo.
Ao mesmo tempo, em nenhuma das esferas de cooperação ninguém tenta puxar o cobertor para si.

"Mesmo na esfera comercial e econômica, como nossas economias são complementares, elas se complementam mutuamente", acrescentou.

O especialista observou, então, que não surpreende que justamente Rússia e China estejam na vanguarda em defesa de uma nova ordem mundial, promovendo-a, em particular, no âmbito do BRICS e da Organização de Cooperação de Xangai (OCX).
A união sólida entre Moscou e Pequim garante que o mundo multipolar constitui-seem uma realidade prestes a se concretizar. De qualquer forma - finalizou o especialista - os próprios chineses chegaram mesmo a indicar uma data concreta para a sua formalização: 2035.
Cabe lembrar que a Rússia e a China continuam desenvolvendo as relações bilaterais em diferentes setores da economia, incluindo energia e industria. Nesse sentido, a empresa russa Gazprom e a Corporação Nacional de Petróleo e Gás da China (CNPC) assinaram quatro documentos após negociações em Pequim no início de setembro, incluindo um acordo de cooperação estratégica que amplia as áreas de interação das empresas.
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