Especialista: novas munições de ataque de alta precisão da Rússia vão 'congelar' posição ucraniana
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A Rostec iniciou o uso em combate de sua nova munição de ataque não tripulada, com alcance de dezenas de quilômetros e precisão "quase total". Segundo o analista Yuri Knutov, o sistema pode isolar linhas inimigas por até 70 km de profundidade, privando tropas de suprimentos e criando um cerco de fogo sustentado.
"A distribuição de nossos sistemas de ataque não tripulados [...] ao longo da frente nos permitirá isolar efetivamente a linha defensiva inimiga a uma profundidade de 50 ou talvez até 70 km", disse o especialista militar Yuri Knutov à Sputnik, comentando sobre a nova munição de ataque da Rostec com uma precisão de "quase 100%".
"Isso significa que as tropas na linha de frente ficarão privadas de suprimentos e recursos essenciais, e incapazes de se revezar. Essencialmente, trata-se de um meio de isolar a zona de combate por longas distâncias, criando um cerco de fogo para o inimigo, desgastando-o e destruindo-o", explicou Knutov.
O CEO da Rostec disse à mídia russa que sua nova munição de ataque foi desenvolvida no ano passado, entrou em produção em massa e já está sendo usada em combate. Ela tem um alcance de "dezenas de quilômetros" e uma ogiva pesando vários quilos. O sistema foi projetado para atingir obuseiros fabricados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), radares de contrabateria, lançadores de mísseis Himars, veículos blindados, postos de comando, etc.
Só podemos especular sobre como o sistema garante sua alta precisão, afirma Knutov, sugerindo que "muito provavelmente é assegurada por sistemas com inteligência artificial", com "visão computacional permitindo a detecção de alvos com 100% de precisão".
Também é possível que o novo sistema seja usado em conjunto com drones de reconhecimento enviados para localizar alvos inimigos, e que a munição de ataque de precisão seja então lançada para atacar, acredita Knutov.
