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Política migratória nos EUA prejudicou prisões por drogas e apreensões de armas no país, diz mídia
Política migratória nos EUA prejudicou prisões por drogas e apreensões de armas no país, diz mídia
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O Departamento de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security, em inglês) realizou menos prisões por crimes ligados a drogas e apreendeu número... 26.11.2025, Sputnik Brasil
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As prisões por narcóticos caíram aproximadamente 11% e houve 15% menos novas investigações abertas sobre crimes relacionados a drogas, de acordo com o levantamento.O total de armas apreendidas caiu 73% no ano, de quase 41,4 mil para menos de 11,2 mil. Os números, segundo a matéria, constam no relatório interno do setor investigativo do órgão (Homeland Security Investigations - HSI).Já as detenções por violações civis de imigração deram um salto expressivo, passando de cerca de 5 mil para mais de 94.500, um recorde histórico.Segundo documentos internos do governo obtidos pelo jornal, os resultados devem-se à mudança de prioridades do atual governo dos EUA que tem como principal foco a detenção de imigrantes e política migratória severa.A reportagem cita atuais e ex-funcionários federais, ao afirmar que autoridades do departamento deslocaram agentes de investigações complexas, como de narcóticos, armas e crime organizado, para reforçar a ofensiva migratória, após pressão direta da Casa Branca.O levantamento compara o desempenho entre 1º de outubro de 2024 e 30 de setembro de 2025 com o mesmo período do ano anterior. As prisões criminais aumentaram para mais de 46 mil, alta de 41%. Esse crescimento, no entanto, foi impulsionado sobretudo por investigações relacionadas à imigração, como contrabando e tráfico de pessoas.Cerca de 12 mil das prisões registradas não foram categorizadas, o que dificulta identificar com precisão quais tipos de casos contribuíram para a elevação dos números. Investigações sobre exploração infantil também sofreram queda.Houve queda de 28% nos indiciamentos por exploração infantil. Agentes também identificaram ou resgataram cerca de 300 crianças a menos, uma redução de 17%. As fontes ouvidas afirmaram que as mudanças prejudicaram o andamento de investigações sensíveis. O número de prisões por tráfico de pessoas aumentou, mas o de vítimas auxiliadas caiu 20%Fontes ligadas a investigações desse tipo afirmam que muitos agentes continuaram trabalhando nos casos por conta própria, fora do expediente. A queda nas investigações e prisões por drogas coincidem com o momento atual em que os EUA está presente em águas do Caribe, e já atacou dezenas de embarcações no Caribe, causando mais de 80 mortos, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas. Outras agências federais responsáveis por combater o tráfico de drogas e armas também redirecionaram recursos para auxiliar na repressão migratória, afirmou o jornal, como o FBI, DEA (Agência Antidrogas) e ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos) Porta-voz do governo, Abigail Jackson, afirmou, diz o jornal, que a HSI registrou mais prisões criminais do que em qualquer ano fiscal anterior e minimizou quedas em categorias específicas, como prisões por drogas e apreensões de armas, alegando que esses números variam anualmente.
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Política migratória nos EUA prejudicou prisões por drogas e apreensões de armas no país, diz mídia
01:14 26.11.2025 (atualizado: 01:16 26.11.2025) O Departamento de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security, em inglês) realizou menos prisões por crimes ligados a drogas e apreendeu número significativamente menor de armas em 2025 frente ao ano anterior, de acordo com reportagem do The New York Times.
As prisões por narcóticos caíram aproximadamente 11% e houve 15% menos novas investigações abertas sobre crimes relacionados a drogas, de acordo com o levantamento.
O total de armas apreendidas caiu 73% no ano, de quase 41,4 mil para menos de 11,2 mil. Os números, segundo a matéria, constam no relatório interno do setor investigativo do órgão (Homeland Security Investigations - HSI).
Já as detenções por violações civis de imigração deram um salto expressivo, passando de cerca de 5 mil para mais de 94.500, um recorde histórico.
Segundo documentos internos do governo obtidos pelo jornal, os resultados devem-se à mudança de prioridades do atual governo dos EUA que tem como principal foco a detenção de imigrantes e política migratória severa.
A reportagem cita atuais e ex-funcionários federais, ao afirmar que autoridades do departamento
deslocaram agentes de investigações complexas, como de narcóticos, armas e crime organizado, para reforçar a
ofensiva migratória, após pressão direta da Casa Branca.
O levantamento compara o
desempenho entre 1º de outubro de 2024 e 30 de setembro de 2025 com o mesmo período do ano anterior. As prisões criminais aumentaram para mais de 46 mil,
alta de 41%. Esse crescimento, no entanto, foi impulsionado sobretudo por investigações
relacionadas à imigração, como contrabando e tráfico de pessoas.
Cerca de 12 mil das prisões registradas não foram categorizadas, o que dificulta identificar com precisão quais tipos de casos contribuíram para a elevação dos números.
Investigações sobre exploração infantil também sofreram queda.Houve queda de 28% nos indiciamentos por exploração infantil. Agentes também identificaram ou resgataram cerca de 300 crianças a menos, uma redução de 17%.
As fontes ouvidas afirmaram que as mudanças prejudicaram o andamento de investigações sensíveis. O número de prisões por tráfico de pessoas aumentou, mas o de vítimas auxiliadas caiu 20%
Fontes ligadas a investigações desse tipo afirmam que muitos agentes continuaram trabalhando nos casos por conta própria, fora do expediente.
A queda nas investigações e prisões por drogas coincidem com o momento atual em que os EUA está presente em águas do Caribe,
e já atacou dezenas de embarcações no Caribe,
causando mais de 80 mortos, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas.
Outras agências federais responsáveis por combater o tráfico de drogas e armas também redirecionaram recursos para auxiliar na repressão migratória, afirmou o jornal, como o FBI, DEA (Agência Antidrogas) e ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos)
Porta-voz do governo, Abigail Jackson, afirmou, diz o jornal, que a HSI registrou mais prisões criminais do que em qualquer ano fiscal anterior e minimizou quedas em categorias específicas, como prisões por drogas e apreensões de armas, alegando que esses números variam anualmente.
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