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Política migratória nos EUA prejudicou prisões por drogas e apreensões de armas no país, diz mídia

© AP Photo / Eric GayImigrantes são levados sob custódia por autoridades em Eagle Pass, na fronteira entre o Texas e o México, EUA, 3 de janeiro de 2024
Imigrantes são levados sob custódia por autoridades em Eagle Pass, na fronteira entre o Texas e o México, EUA, 3 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2025
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O Departamento de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security, em inglês) realizou menos prisões por crimes ligados a drogas e apreendeu número significativamente menor de armas em 2025 frente ao ano anterior, de acordo com reportagem do The New York Times.
As prisões por narcóticos caíram aproximadamente 11% e houve 15% menos novas investigações abertas sobre crimes relacionados a drogas, de acordo com o levantamento.
O total de armas apreendidas caiu 73% no ano, de quase 41,4 mil para menos de 11,2 mil. Os números, segundo a matéria, constam no relatório interno do setor investigativo do órgão (Homeland Security Investigations - HSI).
Já as detenções por violações civis de imigração deram um salto expressivo, passando de cerca de 5 mil para mais de 94.500, um recorde histórico.
Segundo documentos internos do governo obtidos pelo jornal, os resultados devem-se à mudança de prioridades do atual governo dos EUA que tem como principal foco a detenção de imigrantes e política migratória severa.
A reportagem cita atuais e ex-funcionários federais, ao afirmar que autoridades do departamento deslocaram agentes de investigações complexas, como de narcóticos, armas e crime organizado, para reforçar a ofensiva migratória, após pressão direta da Casa Branca.
O levantamento compara o desempenho entre 1º de outubro de 2024 e 30 de setembro de 2025 com o mesmo período do ano anterior. As prisões criminais aumentaram para mais de 46 mil, alta de 41%. Esse crescimento, no entanto, foi impulsionado sobretudo por investigações relacionadas à imigração, como contrabando e tráfico de pessoas.
Cerca de 12 mil das prisões registradas não foram categorizadas, o que dificulta identificar com precisão quais tipos de casos contribuíram para a elevação dos números.
Investigações sobre exploração infantil também sofreram queda.Houve queda de 28% nos indiciamentos por exploração infantil. Agentes também identificaram ou resgataram cerca de 300 crianças a menos, uma redução de 17%.
Fernando Osorio Loya (E), um trabalhador contratado de Veracruz, México, despeja terra em uma semeadora enquanto Miguel Angel (D), também um trabalhador contratado de Veracruz, México, prepara bandejas para sementes em uma fazenda em Crofton, Kentucky, EUA, 12 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2025
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Governo dos EUA reconhece que atual política de imigração pode causar aumento de preços
As fontes ouvidas afirmaram que as mudanças prejudicaram o andamento de investigações sensíveis. O número de prisões por tráfico de pessoas aumentou, mas o de vítimas auxiliadas caiu 20%
Fontes ligadas a investigações desse tipo afirmam que muitos agentes continuaram trabalhando nos casos por conta própria, fora do expediente.
A queda nas investigações e prisões por drogas coincidem com o momento atual em que os EUA está presente em águas do Caribe, e já atacou dezenas de embarcações no Caribe, causando mais de 80 mortos, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas.
Outras agências federais responsáveis por combater o tráfico de drogas e armas também redirecionaram recursos para auxiliar na repressão migratória, afirmou o jornal, como o FBI, DEA (Agência Antidrogas) e ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos)
Porta-voz do governo, Abigail Jackson, afirmou, diz o jornal, que a HSI registrou mais prisões criminais do que em qualquer ano fiscal anterior e minimizou quedas em categorias específicas, como prisões por drogas e apreensões de armas, alegando que esses números variam anualmente.
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