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Euroclear alerta UE para risco de usar ativos russos no financiamento da Ucrânia, informa mídia

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Rublo (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 27.11.2025
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A chefe do depositário Euroclear, Valerie Urbain, enviou uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertindo sobre os riscos do plano de utilizar ativos russos congelados para conceder um "crédito" à Ucrânia, segundo o Financial Times.
De acordo com o meio de comunicação, o Euroclear alertou que esse "crédito" pode prejudicar a atratividade dos mercados financeiros europeus e o clima de investimento na Europa.
Urbain destacou ainda que os investidores — especialmente fundos soberanos e bancos centrais — veriam a medida como uma forma de confiscação de reservas, o que mina o Estado de direito.

"O prêmio de risco resultante levará a um aumento sustentado dos spreads das dívidas soberanas europeias, elevando os custos de financiamento para todos os Estados-membros", diz o texto.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
Panorama internacional
Premiê húngaro diz que uso de ativos russos congelados pela UE levará a processos e colapso do euro
Atualmente, mais de € 200 bilhões (R$ 1,24 trilhão) em ativos russos permanecem congelados na União Europeia (UE), grande parte nas contas da Euroclear, sediada na Bélgica.
A Comissão Europeia pressiona Bruxelas a autorizar o uso de cerca de € 140 bilhões (R$ 865 bilhões) no chamado "crédito reparatório", que a Ucrânia devolveria se Moscou pagasse indenizações após o conflito. O primeiro-ministro belga, Bart De Wever, já afirmou que exige garantias sólidas de outros países europeus antes de aprovar a proposta.
Entre janeiro e julho, o bloco transferiu € 10,1 bilhões (R$ 62,4 bilhões) à Ucrânia, provenientes dos rendimentos dos ativos imobilizados do Banco da Rússia. Como resposta, Moscou impôs restrições: recursos de investidores de países considerados hostis passaram a ser retidos em contas especiais do tipo "C", os quais só podem ser retirados mediante aprovação de uma comissão governamental.
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