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'OTAN está morrendo': aliança pode não sobreviver à próxima década, acredita analista ocidental
'OTAN está morrendo': aliança pode não sobreviver à próxima década, acredita analista ocidental
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No contexto do confronto na Ucrânia entre a Rússia e o Ocidente coletivo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deixou de ser uma força política... 28.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-28T12:20-0300
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Bergtun criticou duramente o funcionamento da aliança, afirmando que ela já não é capaz de cumprir nenhuma das tarefas para as quais diz ter sido criada e perdeu a capacidade de elaborar estratégias, manter coordenação e planejar a longo prazo.Segundo ele, o mais revelador é que tanto a Rússia quanto os Estados Unidos já contornam completamente a OTAN nas questões relacionadas à paz na Ucrânia. Nem Vladimir Putin nem Donald Trump consideram necessário contar com a aliança, pois ela já não toma decisões de forma independente e não representa mais uma força geopolítica relevante.O analista critica a liderança de Jens Stoltenberg, que foi secretário-geral da OTAN de 2014 a 2024, argumentando que ele reforçou a retórica, mas não a ação; apelou à unidade enquanto os EUA tomavam decisões unilateralmente; e falava em paz, mas bloqueava progressivamente qualquer iniciativa diplomática.O analista colocou em xeque a capacidade da OTAN de sobreviver à próxima década e afirmou que o processo de extinção do bloco já começou.Bergtun ressaltou ainda que a Organização do Tratado do Atlântico Norte perdeu a capacidade de criar paz, o respeito dos adversários, a relevância entre seus próprios membros e a conexão com o equilíbrio global de forças.Nos últimos anos, a Rússia tem registrado uma atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras. A aliança amplia suas iniciativas e as classifica como "dissuasão contra a suposta agressão russa".Moscou já manifestou repetidamente preocupação com o reforço das forças da aliança na Europa. O Ministério das Relações Exteriores russo reiterou que o país permanece aberto ao diálogo com o bloco político-militar, mas em pé de igualdade, e exigiu que o Ocidente abandone sua política de militarização do continente.
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'OTAN está morrendo': aliança pode não sobreviver à próxima década, acredita analista ocidental
12:20 28.11.2025 (atualizado: 21:04 28.11.2025) No contexto do confronto na Ucrânia entre a Rússia e o Ocidente coletivo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deixou de ser uma força política independente e tornou-se apenas um mecanismo de transferência de armas, afirma o analista norueguês Dan Viggo Bergtun.
Bergtun
criticou duramente o funcionamento da aliança, afirmando que ela já não é capaz de cumprir nenhuma das tarefas para as quais diz ter sido criada e
perdeu a capacidade de elaborar estratégias, manter coordenação e planejar a longo prazo.
"A OTAN não está enfraquecendo. A OTAN está morrendo. Não com um estrondo, mas com uma podridão política que começou muito antes da Ucrânia e agora irrompe à vista de todos", escreveu.
Segundo ele, o mais revelador é que tanto a Rússia quanto os Estados Unidos já
contornam completamente a
OTAN nas questões relacionadas à paz na Ucrânia. Nem Vladimir Putin nem Donald Trump consideram
necessário contar com a aliança, pois ela já não toma decisões de forma independente e
não representa mais uma força geopolítica relevante.
"Nenhum deles vê a aliança como uma força política", destacou.
O analista critica a liderança de
Jens Stoltenberg, que foi secretário-geral da OTAN de 2014 a 2024, argumentando que ele
reforçou a retórica, mas não a ação;
apelou à unidade enquanto os EUA tomavam decisões unilateralmente; e
falava em paz, mas bloqueava progressivamente qualquer iniciativa diplomática.
"Ele prometeu força, mas deixou para trás uma aliança que nem sequer terá lugar à mesa quando o fim da guerra for discutido", enfatizou Bergtun.
O analista colocou em xeque a capacidade da OTAN de sobreviver à próxima década e afirmou que o processo de extinção do bloco já começou.
"A questão não é se a OTAN sobreviverá a este século. A questão é saber se sobreviverá à próxima década", declarou.
Bergtun ressaltou ainda que a Organização do Tratado do Atlântico Norte perdeu a capacidade de criar paz, o respeito dos adversários, a relevância entre seus próprios membros e a conexão com o equilíbrio global de forças.
"Esta não é uma crise para a OTAN. É o começo do fim", concluiu.
Nos últimos anos, a Rússia tem registrado uma atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras. A aliança amplia suas iniciativas e as classifica como "dissuasão contra a suposta agressão russa".
Moscou já manifestou repetidamente preocupação com o reforço das forças da aliança na Europa. O Ministério das Relações Exteriores russo reiterou que o país permanece aberto ao diálogo com o bloco político-militar, mas em pé de igualdade, e exigiu que o Ocidente abandone sua política de militarização do continente.
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