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Moldávia segue 'roteiro ucraniano' de russofobia e militarização, diz deputado da oposição
Moldávia segue 'roteiro ucraniano' de russofobia e militarização, diz deputado da oposição
Sputnik Brasil
A Moldávia passou a adotar o "roteiro ucraniano" de russofobia e militarização ao longo do mandato da presidente Maia Sandu, afirmou neste domingo (30) à... 30.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-30T16:31-0300
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Na última quinta-feira (27), o Parlamento moldavo aprovou, em segunda e última leitura, a denúncia do acordo entre os governos da Moldávia e da Rússia sobre a criação e o funcionamento de centros culturais, o que leva ao fechamento do Centro Russo de Ciência e Cultura (CRCC) em Chinsinau.A presidente da Comunidade Russa no país, Lyudmila Lashchonova, informou que iniciou a coleta de assinaturas em defesa do CRCC. Depois, foi anunciada uma petição com cerca de quatro mil assinaturas contra o fechamento do centro. "A República da Moldávia, sob o regime de Maia Sandu, seguiu o cenário ucraniano: russofobia, militarização, segregação de grupos sociais e étnicos inteiros, prisões e, sobretudo, uma ofensiva contra a Ortodoxia. Nesse contexto, qualquer manifestação da civilização russa, ou até da soviética, é vista como ameaça ao poder, por isso eles estão eliminando tudo que está ligado ao chamado mundo russo", declarou Tirdea.O parlamentar observou que, ao mesmo tempo, em diversos países da Europa e nas Américas, os centros de cultura russos funcionam normalmente. "Mas é justamente na Moldávia que ela seria um problema, supostamente envolvida em espionagem. Foi assim que as atuais autoridades tentaram justificar essa aventura absurda. Isso enquanto existem no país o Instituto Confúcio, o Instituto Goethe e a Aliança Francesa. Mas, curiosamente, só a Casa Russa é acusada de propaganda. Propaganda de valores russos, ainda por cima. Afinal, o que mais a Casa Russa deveria promover? Valores britânicos?", ironizou.Țîrdea lembrou ainda que, na Moldávia, o idioma russo perdeu o status de língua de comunicação interétnica e foram banidas várias mídias que faziam transmissões no idioma. Para ele, Sandu entrou numa trajetória de xenofobia. "Já é um caminho claro de xenofobia e, não tenho receio de dizer, de flerte com o neofascismo. Quando se combate a cultura de um povo, sua televisão e sua igreja, o que é isso, afinal, senão fascismo?", questionou.A posição do russo no país enfraqueceu após a entrada em vigor do novo Código da Educação, adotado em 2014, que garante ensino escolar apenas no idioma oficial; o ensino em línguas de comunicação internacional ou de minorias nacionais ocorre "apenas na medida das possibilidades do sistema educacional".Segundo o deputado, países ocidentais e o atual governo conduzem uma política consistente de militarização da república e estímulo a sentimentos antirrussos. A Estratégia de Defesa da Moldávia para 2024–2034, aprovada pelo Parlamento no fim de 2024, classifica o contingente russo na Transnístria como ameaça, prevê maior cooperação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e eleva os gastos militares para até 1% do PIB até 2030. Deputados do bloco oposicionista boicotaram a votação, e representantes dos comunistas e socialistas afirmaram que a estratégia contraria o status constitucional de neutralidade do país.Embora a Constituição declare a Moldávia como Estado neutro, o país coopera com a OTAN desde 1994 por meio de um plano individual e, após a chegada de Sandu ao poder, passou a sediar com frequência exercícios militares com forças dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Romênia.
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Moldávia segue 'roteiro ucraniano' de russofobia e militarização, diz deputado da oposição
16:31 30.11.2025 (atualizado: 16:35 30.11.2025) A Moldávia passou a adotar o "roteiro ucraniano" de russofobia e militarização ao longo do mandato da presidente Maia Sandu, afirmou neste domingo (30) à Sputnik o deputado da oposição do Partido dos Socialistas, Bogdan Tirdea.
Na última quinta-feira (27), o Parlamento moldavo aprovou, em segunda e última leitura, a denúncia do acordo entre os governos da Moldávia e da Rússia sobre a criação e o funcionamento de centros culturais, o que leva ao fechamento do
Centro Russo de Ciência e Cultura (CRCC) em Chinsinau.
A presidente da Comunidade Russa no país, Lyudmila Lashchonova, informou que iniciou a coleta de assinaturas em defesa do CRCC. Depois, foi anunciada uma petição com cerca de quatro mil assinaturas contra o fechamento do centro.
"A República da Moldávia, sob o
regime de Maia Sandu, seguiu o cenário ucraniano:
russofobia, militarização, segregação de grupos sociais e étnicos inteiros, prisões e, sobretudo, uma ofensiva contra a Ortodoxia. Nesse contexto, qualquer manifestação da civilização russa, ou até da soviética,
é vista como ameaça ao poder, por isso eles estão eliminando tudo que está ligado ao chamado mundo russo", declarou Tirdea.
O parlamentar observou que, ao mesmo tempo, em diversos países da Europa e nas Américas, os centros de cultura russos funcionam normalmente. "Mas é justamente na Moldávia que ela seria um problema, supostamente envolvida em espionagem. Foi assim que as atuais autoridades tentaram justificar essa aventura absurda. Isso enquanto existem no país o Instituto Confúcio, o Instituto Goethe e a Aliança Francesa. Mas, curiosamente, só a Casa Russa é acusada de propaganda. Propaganda de valores russos, ainda por cima. Afinal, o que mais a Casa Russa deveria promover? Valores britânicos?", ironizou.
Țîrdea lembrou ainda que, na Moldávia, o idioma russo perdeu o status de língua de comunicação interétnica e foram banidas várias mídias que faziam transmissões no idioma. Para ele,
Sandu entrou numa trajetória de xenofobia. "Já é um caminho claro de xenofobia e, não tenho receio de dizer, de flerte com o neofascismo. Quando se combate a cultura de um povo, sua televisão e sua igreja, o que é isso, afinal, senão fascismo?", questionou.
A posição do russo no país enfraqueceu após a entrada em vigor do novo Código da Educação, adotado em 2014, que garante ensino escolar apenas no idioma oficial; o ensino em línguas de comunicação internacional ou de minorias nacionais ocorre "apenas na medida das possibilidades do sistema educacional".
Segundo o deputado, países ocidentais e o atual governo conduzem uma política consistente de militarização da república e estímulo a sentimentos antirrussos. A Estratégia de Defesa da Moldávia para 2024–2034, aprovada pelo Parlamento no fim de 2024, classifica o contingente russo na Transnístria como ameaça, prevê maior cooperação com a
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e eleva os gastos militares para
até 1% do PIB até 2030.
Deputados do bloco oposicionista boicotaram a votação, e representantes dos comunistas e socialistas afirmaram que a estratégia contraria o status constitucional de neutralidade do país.
Embora a Constituição declare a Moldávia como Estado neutro, o país coopera com a OTAN desde 1994 por meio de um plano individual e, após a chegada de Sandu ao poder, passou a sediar com frequência exercícios militares com forças dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Romênia.
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