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Brasil elimina transmissão de HIV da mãe para bebê
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A transmissão do vírus HIV, transmissor da aids, da mãe para o bebê ficou abaixo de 2% no Brasil, segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo... 01.12.2025, Sputnik Brasil
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Com isso, a eliminação desse tipo de transmissão, chamada de vertical, deixou de ser um problema de saúde pública, pois a incidência da infecção em crianças ficou abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.O Brasil registrou queda de 13% no número de mortes por aids entre 2023 e 2024, mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024, de acordo com a pasta,logo mais mil vidas salvas.De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os resultados positivos devem-se aos avanços em prevenção, diagnóstico e no acesso gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a terapias de ponta capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível. O número de mortes ficou abaixo de dez mil em três décadas, pela primeira vez. Os casos de aids também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano. No componente materno-infantil, o país registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%.O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu, de forma sustentada, a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo integralmente as metas internacionais. Os resultados estão em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2024, o Brasil contabilizou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos. Outro fator destacado pelo ministério que contribuiu para a redução de novas infecções foi o aumento, desde 2023, do número de usuários da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) - medicamento preventivo para o HIV que, quando usado corretamente, reduz o risco de infecção. O crescimento foi de mais de 150%.Além disso, no diagnóstico, houve expansão na oferta de exames com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis, 65% a mais do que no ano anterior, além da distribuição de 780 mil autotestes, que facilitam a detecção precoce e o início oportuno do tratamento. O SUS mantém oferta gratuita de terapia antirretroviral e acompanhamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV. Os dados do ministério revelam que mais de 225 mil pessoas utilizam o comprimido único diário com combinação de alta eficácia, melhor tolerabilidade e menor risco de efeitos adversos a longo prazo, o que favorece a adesão e melhora a qualidade de vida.
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Brasil elimina transmissão de HIV da mãe para bebê
A transmissão do vírus HIV, transmissor da aids, da mãe para o bebê ficou abaixo de 2% no Brasil, segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (1º).
Com isso, a eliminação desse tipo de transmissão, chamada de vertical, deixou de ser um problema de saúde pública, pois a incidência da infecção em crianças ficou abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.
O Brasil registrou queda de 13% no número de mortes por aids entre 2023 e 2024, mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024, de acordo com a pasta,logo mais mil vidas salvas.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os resultados positivos devem-se aos avanços em prevenção, diagnóstico e no
acesso gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a terapias de ponta capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível.
"Hoje é um dia de luta, mas também de conquista histórica: alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou ele, em evento que divulgou os dados, em Brasília.
O número de mortes ficou abaixo de dez mil em três décadas, pela primeira vez. Os casos de aids também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano.
No componente materno-infantil, o país registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%.
O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu, de forma sustentada, a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo integralmente as metas internacionais.
Os resultados estão em linha com os critérios da
Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2024, o
Brasil contabilizou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.
Outro fator destacado pelo ministério que contribuiu para a redução de novas infecções foi o aumento, desde 2023, do número de usuários da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) - medicamento preventivo para o HIV que, quando usado corretamente, reduz o risco de infecção. O crescimento foi de mais de 150%.
Além disso, no diagnóstico, houve
expansão na oferta de exames com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis, 65% a mais do que no ano anterior, além da distribuição de 780 mil autotestes, que facilitam a detecção precoce e o início oportuno do tratamento.
O SUS mantém oferta gratuita de terapia antirretroviral e acompanhamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV. Os dados do ministério revelam que mais de 225 mil pessoas utilizam o comprimido único diário com combinação de alta eficácia, melhor tolerabilidade e menor risco de efeitos adversos a longo prazo, o que favorece a adesão e melhora a qualidade de vida.
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