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Maduro diz que Venezuela 'não quer paz dos escravos', chamando seu povo para defender soberania nacional
Maduro diz que Venezuela 'não quer paz dos escravos', chamando seu povo para defender soberania nacional
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou no domingo (30) durante uma manifestação pública patriótica que reuniu milhares de seus apoiadores em... 02.12.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com publicação do jornal O Globo, Maduro reafirmou nesta segunda-feira (1º) que recusa "a paz dos escravos". Ele garantiu que, há 22 semanas, o envio de tropas americanas ao Caribe coloca seu país "à prova".O líder chavista conduziu uma marcha patriótica com milhares de militantes vestidos com camisetas vermelhas e carregando bandeiras nacionais. O evento ocorreu na véspera da reunião de Trump com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA.O líder venezuelano, que costuma discursar diversas vezes por semana na TV estatal, havia se afastado das telas e não era visto publicamente desde quarta-feira, quando publicou um vídeo em seu canal no Telegram. No entanto, no domingo (30), Maduro fez sua primeira aparição pública em dias, o que pôs fim aos boatos de que teria deixado o país em meio à escalada das tensões.Anteriormente, Donald Trump confirmou ter conversado por telefone com Maduro. O presidente norte-americano não deu detalhes sobre o conteúdo da ligação, nem a avaliou positiva ou negativamente.Apelo à OPEPEm 29 de novembro, Nicolás Maduro enviou uma carta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) acusando os EUA de fazer "ameaças constantes e explícitas" e de buscar tomar as reservas petrolíferas venezuelanas "à força".Embora os EUA afirmem que o objetivo único de suas operações no Caribe e do aumento do poderio militar na região seja combater o narcotráfico, Maduro tem certeza de que todas essas ações hostis visam derrotá-lo e obter o controle das imensas reservas de petróleo venezuelano.O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, divulgou uma carta de Maduro, no Telegram, afirmando que o país seguirá "firme na defesa de seus recursos naturais".Além disso, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusou os EUA de "assassinato" após Caracas reconhecer, pela primeira vez, que cidadãos venezuelanos estavam entre os mortos nos ataques americanos a barcos suspeitos de narcotráfico, que ocorrem desde setembro.Rodríguez acrescentou que os EUA e a Venezuela não estão em guerra e que, portanto, esses crimes podem ser classificados como assassinatos. Ele afirmou ter se reunido com familiares das vítimas e anunciou que o parlamento criará uma comissão especial para investigar as mortes.As tropas americanas realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico desde setembro, matando pelo menos 83 pessoas.
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Maduro diz que Venezuela 'não quer paz dos escravos', chamando seu povo para defender soberania nacional
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou no domingo (30) durante uma manifestação pública patriótica que reuniu milhares de seus apoiadores em Caracas, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, se preparava para uma reunião com o Conselho de Segurança Nacional para discutir a situação venezuelana.
De acordo com
publicação do jornal O Globo, Maduro reafirmou nesta segunda-feira (1º) que recusa "
a paz dos escravos". Ele garantiu que, há 22 semanas, o envio de tropas americanas ao Caribe coloca seu país "à prova".
O líder chavista conduziu uma
marcha patriótica com milhares de militantes vestidos com camisetas vermelhas e carregando bandeiras nacionais. O evento ocorreu na véspera da
reunião de Trump com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA.
"Nascemos para vencer e não para sermos vencidos! Queremos a paz, mas uma paz com soberania, igualdade, liberdade! Não queremos a paz dos escravos, nem a paz das colônias!", declarou Maduro durante a manifestação.
O líder venezuelano, que costuma discursar diversas vezes por semana na TV estatal, havia se afastado das telas e não era visto publicamente desde quarta-feira, quando publicou um vídeo em seu canal no Telegram. No entanto, no domingo (30), Maduro fez sua primeira aparição pública em dias, o que pôs fim aos boatos de que teria deixado o país em meio à escalada das tensões.
Anteriormente, Donald Trump confirmou ter conversado por telefone com Maduro. O presidente norte-americano não deu detalhes sobre o conteúdo da ligação, nem a avaliou positiva ou negativamente.
Em 29 de novembro, Nicolás Maduro enviou uma carta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) acusando os EUA de fazer "
ameaças constantes e explícitas" e de buscar tomar as reservas petrolíferas venezuelanas
"à força".
Embora os EUA afirmem que o objetivo único de suas operações no Caribe e do aumento do poderio militar na região seja combater o narcotráfico,
Maduro tem certeza de que todas essas
ações hostis visam derrotá-lo e obter o controle das
imensas reservas de petróleo venezuelano. O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, divulgou uma carta de Maduro, no Telegram, afirmando que o país seguirá "firme na defesa de seus recursos naturais".
Além disso, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusou os EUA de "assassinato" após Caracas reconhecer, pela primeira vez, que cidadãos venezuelanos estavam entre os mortos nos ataques americanos a barcos suspeitos de narcotráfico, que ocorrem desde setembro.
Rodríguez acrescentou que os EUA e a Venezuela
não estão em guerra e que, portanto, esses crimes podem ser classificados como
assassinatos. Ele afirmou ter se reunido com familiares das vítimas e
anunciou que o parlamento
criará uma comissão especial para investigar as mortes.
As tropas americanas realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico desde setembro, matando pelo menos 83 pessoas.
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