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UE deverá gastar bilhões para manter a Ucrânia após o fim do conflito com Rússia, diz mídia
UE deverá gastar bilhões para manter a Ucrânia após o fim do conflito com Rússia, diz mídia
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Mesmo após o fim do conflito na Ucrânia, os países da União Europeia (UE) terão que gastar bilhões de dólares para apoiar Kiev, escreve a revista Responsible... 03.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-03T12:07-0300
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A revista elabora que os membros da UE também deverão gastar grande volume de recursos financeiros para manter as Forças Armadas da Ucrânia.Conforme especifica o material, esses recursos serão necessários, em particular, para cobrir o déficit orçamentário da Ucrânia.Neste contexto, o artigo aponta que pode ser tentador pensar que os enormes gastos da Ucrânia com defesa serão reduzidos após o fim do conflito, mas essa suposição é incorreta.Kiev e os países da UE não pretendem reduzir o número de militares ucranianos e, mesmo que haja alguma redução, isso criará uma carga orçamentária significativa por vários anos, que os europeus ajudarão a cobrir.Nesse contexto, destaca a revista, os países da UE estão aumentando a pressão sobre a Bélgica para que ela tome medidas para expropriar os ativos da Rússia.A matéria lembra que a maior parte dos ativos congelados russos na UE, no valor de € 210 bilhões (R$ 1,303 trilhão), é mantida nas contas da Euroclear, sediada na Bélgica.No entanto, finaliza a publicação, a parte belga teme as consequências de tais ações ilegítimas em relação a Moscou.Atualmente, mais de € 200 bilhões (R$ 1,24 trilhão) em ativos russos permanecem congelados na UE, em grande parte depositados nas contas da Euroclear.A Comissão Europeia pressiona Bruxelas a autorizar o uso de cerca de € 140 bilhões (R$ 865 bilhões) no chamado "crédito reparatório", que a Ucrânia devolveria caso a Rússia venha a pagar indenizações após o conflito. O primeiro-ministro belga Bart De Wever já afirmou que exige garantias sólidas de outros países europeus antes de aprovar a proposta.Entre janeiro e julho, o bloco transferiu € 10,1 bilhões (R$ 62,4 bilhões) à Ucrânia através dos recursos provenientes dos rendimentos dos ativos congelados do Banco Central da Rússia. Em resposta, Moscou impôs restrições: os recursos de investidores de países considerados hostis passaram a ser retidos em contas especiais do tipo "C", que só podem ser movimentadas mediante autorização de uma comissão governamental.
https://noticiabrasil.net.br/20251203/resistencia-a-politica-da-comissao-europeia-sobre-a-ucrania-esta-crescendo-na-ue-diz-eurodeputado-45729213.html
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UE deverá gastar bilhões para manter a Ucrânia após o fim do conflito com Rússia, diz mídia
Mesmo após o fim do conflito na Ucrânia, os países da União Europeia (UE) terão que gastar bilhões de dólares para apoiar Kiev, escreve a revista Responsible Statecraft.
A revista
elabora que os membros da UE também deverão gastar grande volume de recursos financeiros para manter as Forças Armadas da Ucrânia.
"Mesmo que a guerra acabasse amanhã, a Europa poderia ficar com uma dívida de € 135 bilhões [R$ 837 bilhões] nos próximos dois anos para manter a Ucrânia à tona. Bruxelas não parece ter um plano B na manga", ressalta a publicação.
Conforme especifica o material, esses recursos serão necessários, em particular, para cobrir o
déficit orçamentário da Ucrânia.
Neste contexto, o artigo aponta que pode ser tentador pensar que os enormes gastos da Ucrânia com defesa serão reduzidos após o fim do conflito, mas essa suposição é incorreta.
Kiev e os países da UE não pretendem reduzir o número de
militares ucranianos e, mesmo que haja alguma redução, isso criará uma carga orçamentária significativa por vários anos, que os europeus ajudarão a cobrir.
Nesse contexto, destaca a revista, os países da UE estão aumentando a pressão sobre a Bélgica para que ela tome medidas para expropriar os ativos da Rússia.
A matéria lembra que a maior parte dos ativos congelados russos na UE, no valor de € 210 bilhões (R$ 1,303 trilhão), é mantida nas contas da Euroclear, sediada na Bélgica.
No entanto, finaliza a publicação, a parte belga teme as consequências de tais ações ilegítimas em relação a Moscou.
Atualmente, mais de € 200 bilhões (R$ 1,24 trilhão) em ativos russos permanecem congelados na UE, em grande parte depositados nas
contas da Euroclear.
A Comissão Europeia pressiona Bruxelas a autorizar o uso de cerca de € 140 bilhões (R$ 865 bilhões) no chamado "crédito reparatório", que a Ucrânia devolveria caso a Rússia venha a pagar indenizações após o conflito. O primeiro-ministro belga Bart De Wever já afirmou que exige garantias sólidas de outros países europeus antes de aprovar a proposta.
Entre janeiro e julho, o bloco transferiu € 10,1 bilhões (R$ 62,4 bilhões) à Ucrânia através dos recursos provenientes dos rendimentos dos ativos congelados do Banco Central da Rússia. Em resposta, Moscou impôs restrições: os recursos de investidores de países considerados hostis passaram a ser retidos em contas especiais do tipo "C", que só podem ser movimentadas mediante autorização de uma comissão governamental.
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