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Uso de ativos russos congelados mina confiança no mercado financeiro da UE, diz especialista
Uso de ativos russos congelados mina confiança no mercado financeiro da UE, diz especialista
Sputnik Brasil
O uso direto pela União Europeia (UE) de ativos russos congelados pode gerar riscos de reputação para o mercado financeiro dos países europeus, afirmou à... 04.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-04T06:31-0300
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De acordo com o especialista, a decisão da Europa de enviar as reservas financeiras russas bloqueadas para a Ucrânia, em 2026 e 2027, causaria insatisfação e desconfiança aos países da Ásia, do Oriente Médio e da América Latina.Os países dessas regiões buscarão alternativas aos títulos europeus já existentes para afastar-se do mercado europeu no qual os governos costumam usar ameaças sobre o eventual uso da propriedade do país soberano.Além disso, o analista observou que, em um cenário de grande volume de oferta inicial de títulos europeus no mercado global, a perda de atratividade desses papéis pode levar a uma queda no valor da dívida e a um aumento nos pagamentos de juros sobre ela.Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a UE e os países do G7 congelaram cerca de metade das reservas internacionais da Rússia, num total de aproximadamente 300 bilhões de euros (R$ 1,86 trilhão).Desse montante, mais de 200 bilhões de euros estão na UE, incluindo 180 bilhões em contas da Euroclear, na Bélgica, um dos maiores sistemas de liquidação e compensação financeira do mundo.A Comissão Europeia informou que, de janeiro a novembro de 2025, a UE transferiu à Ucrânia 18,1 bilhões de euros (R$ 112,25 bilhões) provenientes dos rendimentos gerados pelos ativos russos congelados.O Ministério das Relações Exteriores da Rússia já classificou repetidamente o congelamento de ativos russos na Europa como "roubo", ressaltando que a UE está mirando não apenas recursos de indivíduos, mas também ativos estatais do país. O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou responderá à eventual confiscação dos ativos congelados pelo Ocidente.
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Uso de ativos russos congelados mina confiança no mercado financeiro da UE, diz especialista
O uso direto pela União Europeia (UE) de ativos russos congelados pode gerar riscos de reputação para o mercado financeiro dos países europeus, afirmou à Sputnik o estrategista de investimentos da Aricapital, Sergei Suverov.
De acordo com o especialista, a
decisão da Europa de enviar as reservas financeiras russas bloqueadas para a Ucrânia, em 2026 e 2027, causaria insatisfação e desconfiança aos países da Ásia, do Oriente Médio e da América Latina.
"O uso direto dos ativos bloqueados da Rússia, e não apenas de seus rendimentos, será um fator que reduzirá a atratividade do mercado financeiro da UE. Isso não apenas acarretará riscos de reputação, mas também abalará a confiança de investidores da China, da América Latina e de países árabes em ativos europeus", afirmou o especialista.
Os países dessas regiões
buscarão alternativas aos títulos europeus já existentes para afastar-se do mercado europeu no qual os governos
costumam usar ameaças sobre o
eventual uso da propriedade do país soberano.
Além disso, o analista observou que, em um cenário de grande volume de oferta inicial de títulos europeus no mercado global, a perda de atratividade desses papéis pode levar a uma queda no valor da dívida e a um aumento nos pagamentos de juros sobre ela.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a UE e os países do G7 congelaram cerca de metade das reservas internacionais da Rússia, num total de aproximadamente 300 bilhões de euros (R$ 1,86 trilhão).
Desse montante, mais de
200 bilhões de euros estão na UE, incluindo
180 bilhões em contas da
Euroclear, na Bélgica, um dos maiores sistemas de liquidação e compensação financeira do mundo.
A Comissão Europeia informou que, de janeiro a novembro de 2025, a UE transferiu à Ucrânia 18,1 bilhões de euros (R$ 112,25 bilhões) provenientes dos rendimentos gerados pelos ativos russos congelados.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia já classificou repetidamente o congelamento de ativos russos na Europa como "
roubo", ressaltando que a UE está mirando não apenas recursos de indivíduos, mas também
ativos estatais do país. O chanceler russo,
Sergei Lavrov, afirmou que
Moscou responderá à eventual confiscação dos ativos congelados pelo Ocidente.
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