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Telescópio no Havaí descobre exoplaneta 18 vezes maior que Júpiter e uma 'estrela fracassada' (FOTO)

© Foto / NASA, ESA, JPL-CaltechConcepção artística ilustrando a anã marrom chamada 2MASSJ22282889-431026 feita a partir de dados para aprender mais sobre sua atmosfera turbulenta coletados pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer da NASA
Concepção artística ilustrando a anã marrom chamada 2MASSJ22282889-431026 feita a partir de dados para aprender mais sobre sua atmosfera turbulenta coletados pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer da NASA - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2025
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Embora os telescópios modernos permitam investigar regiões cada vez mais distantes do cosmos, apenas uma fração mínima dos planetas do Universo pode ser fotografada diretamente.
Astrônomos no Havaí, no entanto ,fizeram duas descobertas notáveis: um exoplaneta de grande massa e uma anã marrom com o auxílio do telescópio japonês Subaru, instalado no cume do vulcão Mauna Kea, escreve Space.com.
Os achados são os primeiros resultados do programa de observação OASIS (Observing Accelerators with SCExAO Imaging Survey), que utiliza o Subaru e dados de outras fontes para buscar companheiros estelares. Como explicam os especialistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão, o programa se baseia em medições de duas missões da Agência Espacial Europeia (ESA), Hipparcos e Gaia, para identificar estrelas cujo movimento sofre perturbações gravitacionais de objetos ainda desconhecidos.
A primeira descoberta foi o exoplaneta HIP 54515 b. Localizado a 271 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Leão, o planeta tem massa quase 18 vezes superior à de Júpiter. Sua distância orbital em relação à estrela hospedeira é comparável à que separa Netuno do Sol em nosso próprio Sistema Solar.

O segundo objeto identificado foi a anã marrom HIP 71618 B, situada a 169 anos-luz de distância, na constelação de Boieiro. O termo "anã marrom" se refere a um intrigante corpo celeste cuja massa se situa em um limiar entre a de um planeta gigante e a de uma estrela. Os cientistas costumam chamá-las de "estrelas fracassadas", pois se formam por processos semelhantes aos das estrelas, mas não acumulam massa suficiente para iniciar e sustentar reações termonucleares em seu núcleo.

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