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Grande São Paulo ainda enfrenta apagão e tem serviços afetados após ciclone histórico
Grande São Paulo ainda enfrenta apagão e tem serviços afetados após ciclone histórico
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A Grande São Paulo seguia nesta sexta-feira (12) com centenas de milhares de imóveis sem energia elétrica, dois dias após a passagem de um ciclone... 12.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-12T21:06-0300
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Relatórios da concessionária Enel indicam que ainda há entre 670 mil e 835 mil imóveis às escuras em diferentes municípios da área metropolitana e na capital paulista, sem previsão definida para a normalização total do serviço. Os efeitos do apagão ultrapassam o simples corte de luz. O fornecimento de água foi comprometido em diversos bairros da capital devido à paralisação das bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que dependem de eletricidade para operar. Em nota, a Enel afirma que o restabelecimento é "complexo", pois envolve substituição de postes, transformadores e a recondução de cabos danificados pelo vendaval, que também derrubou árvores e deixou regiões intransitáveis em alguns pontos.A falta de energia tem impactado o trânsito urbano, com semáforos apagados em vários bairros e congestionamentos, intensificando a mobilidade complicada no fim de semana. Autoridades da Defesa Civil alertam que, embora o clima esteja estável nesta sexta, os reflexos do desastre climático continuam a afetar a rotina dos moradores e a operação de serviços públicos. A Sputnik Brasil verificou unidades de saúde com problemas no funcionamento e açougues com prejuízo de carnes devido ao corte de energia.O Procon-SP notificou a Enel nesta sexta, exigindo explicações detalhadas sobre o plano de atendimento e medidas emergenciais, após relatos de atrasos no retorno da energia e reclamações sobre inconsistências nas informações aos consumidores. No auge da crise, mais de 2,2 milhões de clientes foram afetados pelo corte de energia na região metropolitana de São Paulo. Desde então, a concessionária afirma ter restabelecido o serviço para grande parte dos consumidores, mas admite que ainda não há prazo para resolver completamente os pontos de queda persistentes.Responsabilidade da Enel O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), questionado nesta sexta-feira (12) sobre uma possível intervenção do governo estadual na Enel, afirmou que espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atue com rigor no cumprimento de suas funções regulatórias e de fiscalização. O vice-presidente ressaltou que o Estado "deixou de ser executor de tudo" e que, por se tratar de uma empresa privada, cabe à agência reguladora supervisionar o desempenho e o atendimento prestado pela concessionária.As declarações foram dadas a jornalistas antes da saída de Alckmin do 8º Seminário Internacional de Líderes, realizado na capital paulista. Ao longo da semana, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defenderam algum nível de intervenção na distribuidora diante da demora no restabelecimento da energia.
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Alckmin defende atuação rigorosa da Aneel após apagão em SP
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Grande São Paulo ainda enfrenta apagão e tem serviços afetados após ciclone histórico
A Grande São Paulo seguia nesta sexta-feira (12) com centenas de milhares de imóveis sem energia elétrica, dois dias após a passagem de um ciclone extratropical que causou ventos de quase 100 km/h e destruiu parte da infraestrutura da região.
Relatórios da concessionária Enel indicam que ainda há entre 670 mil e 835 mil imóveis às escuras em diferentes municípios da área metropolitana e na capital paulista, sem previsão definida para a normalização total do serviço.
Os
efeitos do apagão ultrapassam o simples corte de luz. O
fornecimento de água foi comprometido em diversos bairros da capital devido à paralisação das bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que dependem de eletricidade para operar.
Em nota, a Enel afirma que o
restabelecimento é "complexo", pois envolve substituição de postes, transformadores e a recondução de
cabos danificados pelo vendaval, que também derrubou árvores e deixou regiões intransitáveis em alguns pontos.
A falta de energia tem impactado o trânsito urbano, com semáforos apagados em vários bairros e congestionamentos, intensificando a mobilidade complicada no fim de semana.
Autoridades da Defesa Civil alertam que, embora o clima esteja estável nesta sexta, os reflexos do
desastre climático continuam a afetar a rotina dos moradores e a operação de serviços públicos.
A Sputnik Brasil verificou unidades de saúde com problemas no funcionamento e açougues com prejuízo de carnes devido ao corte de energia.
O Procon-SP notificou a Enel nesta sexta, exigindo explicações detalhadas sobre o plano de atendimento e medidas emergenciais, após relatos de atrasos no retorno da energia e reclamações sobre inconsistências nas informações aos consumidores.
No auge da crise, mais de 2,2 milhões de clientes foram afetados pelo corte de energia na região metropolitana de São Paulo. Desde então, a concessionária afirma ter restabelecido o serviço para grande parte dos consumidores, mas admite que ainda não há prazo para resolver completamente os pontos de queda persistentes.
Responsabilidade da Enel O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), questionado nesta sexta-feira (12) sobre uma possível intervenção do governo estadual na Enel, afirmou que espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atue com rigor no cumprimento de suas funções regulatórias e de fiscalização.
O vice-presidente ressaltou que o Estado
"deixou de ser executor de tudo" e que, por se tratar de uma empresa privada, cabe à agência reguladora supervisionar o desempenho e o
atendimento prestado pela concessionária.As declarações foram dadas a jornalistas antes da saída de Alckmin do 8º Seminário Internacional de Líderes, realizado na capital paulista. Ao longo da semana, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defenderam algum nível de intervenção na distribuidora diante da demora no restabelecimento da energia.
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