Estudante brasileira desenvolve copo que detecta bebida adulterada com drogas ou metanol
17:03 14.12.2025 (atualizado: 20:12 14.12.2025)

© Foto / Pixabay
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Uma estudante do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG), criou um copo capaz de identificar possível adulteração de bebidas, indicando a presença de metanol ou drogas.
Aluna de engenharia biomédica, a autora da invenção, Rayana Fernanda dos Santos Silva testou o material para substâncias como GHB, cetamina e benzodiazepínicos, sedativos comumente associados a golpes por causarem perda de consciência e memória.
Batizado de "Safe Sip" ou "gole seguro", o copo é ecológico e funciona por meio de uma reação química visual. A tecnologia utiliza uma fita gelatinosa com antocianinas, pigmentos naturais extraídos de vegetais, que reagem ao contato com substâncias químicas.
O processo é rápido e discreto, sem alterar o sabor, o cheiro ou a aparência da bebida, com resultado em cerca de 15 segundos.
A mudança de cor indica o tipo de contaminação: amarelo neon aponta a presença de metanol, enquanto rosa sinaliza drogas. O projeto original para detectar drogas dopantes foi apresentado na Feira Tecnológica do Inatel (Fetin) de 2024, e recebeu primeiro lugar em complexidade técnica.
A mudança de cor indica o tipo de contaminação: amarelo neon aponta a presença de metanol, enquanto rosa sinaliza drogas. O projeto original para detectar drogas dopantes foi apresentado na Feira Tecnológica do Inatel (Fetin) de 2024, e recebeu primeiro lugar em complexidade técnica.


