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'Mostrar a Palestina de outro lado', diz imigrante palestino em evento cultural em SP
'Mostrar a Palestina de outro lado', diz imigrante palestino em evento cultural em SP
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O palestino Raffah Hanajrah, natural da Faixa de Gaza e morador do Brasil há seis anos, participou neste fim de semana da terceira edição da Feira Palestina... 14.12.2025, Sputnik Brasil
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"Essa aqui é a terceira edição, fizemos a primeira feira e a segunda e o objetivo da feira seja ser uma feira cultural", disse ele, ao explicar que a iniciativa busca dialogar com o público brasileiro diante da falta de informação sobre o tema. O evento cultural, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ocorre no momento em que o conflito na Faixa de Gaza segue provocando forte impacto humanitário e repercussão internacional, com milhares de mortos e deslocados, mesmo em meio a um frágil cessar-fogo.Hanajrah explicou que o evento procura romper com a imagem restrita do território palestino associada apenas à violência. Morando no Brasil desde 2019, Raffah contou como foi o caminho até se estabelecer no país. "Saí de Gaza, fui para o Egito, depois para a Turquia, depois vim pra cá. Meu caminho era para o Canadá, mas acabei ficando aqui”, relatou ao acrescentar que a pandemia foi decisiva para a permanência. "Não consegui resolver, veio a pandemia, foi perigado ficar aqui, aí eu estou gostando, casei [com uma brasileira]", completou. Hoje, ele atua como professor em São Paulo. "Eu sou professor, eu dou aulas aqui de cultura, caligrafia, língua árabe e eu sou matemático também", disse. Segundo ele, o aprendizado do português aconteceu de forma cotidiana. "No dia a dia, depois da pandemia comecei a me comunicar com os brasileiros e aprendi", afirmou, ao ser elogiado pela fluência no idioma. Na feira, ele apresentou produtos importados da Palestina, como lenços, colares, pulseiras e mochilas. "Esses são os produtos importados da Palestina que representam a cultura", explicou. Um dos destaques foi o lenço tradicional palestino, cujo significado ele fez questão de detalhar. "Esse lenço representa o mundo árabe em geral, mas atualmente ele representa o povo palestino mais." Ele também ressaltou que o uso do lenço não se restringe a palestinos ou árabes. "Pode usar, é um prazer pra gente, ver gente de outras culturas interessadas pela nossa cultura."
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'Queremos mostrar a Palestina além da guerra', diz imigrante palestino em feira cultural em SP
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'Mostrar a Palestina de outro lado', diz imigrante palestino em evento cultural em SP
O palestino Raffah Hanajrah, natural da Faixa de Gaza e morador do Brasil há seis anos, participou neste fim de semana da terceira edição da Feira Palestina, realizada em São Paulo.
"Essa aqui é a terceira edição, fizemos a primeira feira e a segunda e o objetivo da feira seja ser uma feira cultural", disse ele, ao explicar que a iniciativa busca dialogar com o público brasileiro diante da falta de informação sobre o tema.
"Para apresentar a cultura palestina para o povo brasileiro que tem muita desinformação sobre a Palestina".
O evento cultural, organizado pelo
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ocorre no momento em que o
conflito na Faixa de Gaza segue provocando forte impacto humanitário e repercussão internacional, com milhares de mortos e deslocados, mesmo em meio a um
frágil cessar-fogo.
Hanajrah explicou que o evento procura romper com a imagem restrita do território palestino associada apenas à violência.
"Se eles só conhecem a Palestina, guerra, matança, destruição, então gostaremos de mostrar a Palestina de outro lado, de um outro jeito", afirmou durante a feira, que reuniu produtos culturais, artesanato e atividades abertas ao público.
Morando no Brasil desde 2019, Raffah contou como foi o caminho até se estabelecer no país.
"Saí de Gaza, fui para o Egito, depois para a Turquia, depois vim pra cá. Meu caminho era para o Canadá, mas acabei ficando aqui”, relatou ao acrescentar que a pandemia foi decisiva para a permanência. "Não consegui resolver, veio a pandemia, foi perigado ficar aqui, aí eu estou gostando, casei [com uma brasileira]", completou.
Hoje, ele atua como professor em São Paulo. "Eu sou professor, eu dou aulas aqui de cultura, caligrafia, língua árabe e eu sou matemático também", disse. Segundo ele, o aprendizado do português aconteceu de forma cotidiana. "No dia a dia, depois da pandemia comecei a me comunicar com os brasileiros e aprendi", afirmou, ao ser elogiado pela fluência no idioma.
Na feira, ele apresentou produtos importados da Palestina, como lenços, colares, pulseiras e mochilas.
"Esses são os produtos importados da Palestina que representam a cultura", explicou.
Um dos destaques foi o lenço tradicional palestino, cujo significado ele fez questão de detalhar. "Esse lenço representa o mundo árabe em geral, mas atualmente ele representa o povo palestino mais."
"Significa a rede de pescador, [...] as folhas da oliveira e os caminhos do comércio", disse. "A Palestina tem muita importância nessa área, que ela conecta várias regiões."
Ele também ressaltou que o uso do lenço não se restringe a palestinos ou árabes. "Pode usar, é um prazer pra gente, ver gente de outras culturas interessadas pela nossa cultura."
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