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Zelensky diz que Ucrânia pode abandonar plano de adesão à OTAN em troca de garantias de segurança
Zelensky diz que Ucrânia pode abandonar plano de adesão à OTAN em troca de garantias de segurança
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Decisão anunciada pelo ucraniano representa uma mudança significativa para a Ucrânia, que por anos advogou pela entrada na aliança. 14.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-14T17:43-0300
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O ucraniano Vladimir Zelensky afirmou neste domingo (14) que a Ucrânia está disposta a abandonar a intenção de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em troca de garantias de defesa da Europa e dos EUA similares às previstas no Art. 5º da carta da aliança, que prevê a defesa coletiva após um ataque contra um de seus membros.Em entrevista à mídia ucraniana, Zelensky afirmou que as condições iniciais da Ucrânia eram a adesão à OTAN. Ele apontou que isso seria uma "garantia de segurança real", mas que alguns parceiros dos EUA e da Europa não apoiaram essa direção. Diante disso, ele solicitou garantias similares ao Art. 5º da carta da OTAN, Zelensky também criticou a proposta dos EUA, prevista no plano de paz norte-americano para o conflito ucraniano, de estabelecer uma "zona econômica livre" em partes da região leste de Donbas. Ele classificou a proposta como "injusta" e disse que ainda não está claro quem administraria a zona econômica.O ucraniano afirmou que ainda não estava pronto para divulgar mais detalhes sobre as garantias de segurança solicitadas, mas que eles seriam conhecidos em cerca de dois dias. Neste domingo, ele chegou a Berlim onde se reunirá com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e outros líderes europeus.A decisão anunciada por Zelensky representa uma mudança significativa para a Ucrânia, que por anos advogou pelo ingresso na OTAN como uma salvaguarda contra ataques russos e consagrou essa aspiração em sua Constituição. Ela também atende a um dos objetivos militares da Rússia em sua operação militar no país.Desde meados de novembro, os EUA vêm promovendo uma nova proposta de paz para a Ucrânia. Em 2 de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu no Kremlin o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e Jared Kushner, genro do presidente estadunidense, Donald Trump, para discutir a proposta.
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Zelensky diz que Ucrânia pode abandonar plano de adesão à OTAN em troca de garantias de segurança
Decisão anunciada pelo ucraniano representa uma mudança significativa para a Ucrânia, que por anos advogou pela entrada na aliança.
O ucraniano
Vladimir Zelensky afirmou neste domingo (14) que
a Ucrânia está disposta a abandonar a intenção de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em troca de garantias de defesa da Europa e dos EUA similares às previstas no Art. 5º da carta da aliança, que prevê a defesa coletiva após um ataque contra um de seus membros.
Em entrevista à mídia ucraniana, Zelensky afirmou que as condições iniciais da Ucrânia eram a adesão à OTAN. Ele apontou que isso seria uma "garantia de segurança real", mas que alguns parceiros dos EUA e da Europa não apoiaram essa direção. Diante disso, ele solicitou garantias similares ao Art. 5º da carta da OTAN,
"Garantias semelhantes ao Artigo 5º, vindas dos EUA e de parceiros europeus, bem como de outros países, [como] Canadá, Japão, proporcionariam uma oportunidade de impedir outra chegada de tropas russas", afirmou Zelensky.
Zelensky também criticou a proposta dos EUA, prevista no plano de paz norte-americano para o
conflito ucraniano, de estabelecer uma
"zona econômica livre" em partes da região leste de Donbas. Ele classificou a proposta como
"injusta" e disse que ainda não está claro quem administraria a zona econômica.
O ucraniano afirmou que ainda não estava pronto para divulgar mais detalhes sobre as garantias de segurança solicitadas, mas que eles seriam conhecidos em cerca de dois dias. Neste domingo, ele chegou a Berlim onde se reunirá com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e outros líderes europeus.
A decisão anunciada por Zelensky representa uma mudança significativa para a Ucrânia, que por anos advogou pelo ingresso na OTAN como uma salvaguarda contra ataques russos e consagrou essa aspiração em sua Constituição. Ela também atende a um dos
objetivos militares da Rússia em sua operação militar no país.
Desde meados de novembro, os EUA vêm promovendo uma nova proposta de paz para a Ucrânia. Em 2 de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu no Kremlin o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e Jared Kushner, genro do presidente estadunidense, Donald Trump, para discutir a proposta.
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