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Pegadas de dinossauros de 200 milhões de anos são descobertas nos Alpes italianos (FOTOS)
Pegadas de dinossauros de 200 milhões de anos são descobertas nos Alpes italianos (FOTOS)
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Em rochas quase verticais nos Alpes italianos, no Vale do Fraele entre Livigno e Bormio, cientistas descobriram milhares de depressões que se revelaram pegadas... 18.12.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com um artigo publicado no site, o local é uma das maiores jazidas de pegadas do período Triássico Tardio já encontradas em todo o mundo.Os milhares de pegadas visíveis hoje nas paredes de dolomita, seguramente, estiveram dispostas antes em uma superfície horizontal. Esse deslocamento indica movimentos tectônicos de grande escala que ergueram e inclinaram as camadas rochosas.Há 210 milhões de anos, onde hoje estão os Alpes, não havia montanhas. Durante o Triássico Tardio, localizava-se ali a borda do antigo supercontinente Pangeia, coberta por florestas tropicais.Essa região era banhada pelo antigo oceano Tétis, e sua costa era formada por lagoas rasas e quentes e planícies de maré. O fundo lodoso e calcário dessas lagoas preservou as pegadas dos dinossauros que por ali passavam.Com o recuo das águas e os maciços movimentos das placas tectônicas, o fundo calcário solidificou-se, transformou-se em um tipo de mineral, a dolomita, sendo incorporado à formação das montanhas, preservando todos os vestígios.Os cientistas acreditam que as pegadas foram deixadas por dinossauros herbívoros, provavelmente prosaurópodes. Os rastros pertencem, com maior probabilidade, ao plateossauro, um dinossauro de pescoço longo cujos esqueletos já foram encontrados na Europa Central.Vale destacar que as depressões foram inicialmente notadas por um fotógrafo naturalista italiano que observava a paisagem alpina com binóculos. Ao se aproximar das rochas, percebeu que se tratava de pegadas de criaturas enormes e reportou a descoberta às autoridades.Especialistas já consideram a descoberta um marco científico que mudará a paleontologia europeia e manterá os pesquisadores ocupados nas próximas décadas.
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Pegadas de dinossauros de 200 milhões de anos são descobertas nos Alpes italianos (FOTOS)
Em rochas quase verticais nos Alpes italianos, no Vale do Fraele entre Livigno e Bormio, cientistas descobriram milhares de depressões que se revelaram pegadas de dinossauros que viveram há 200 milhões de anos, informa o portal Arkeonews.
De acordo com um artigo publicado no site, o local é uma das maiores jazidas de pegadas do período
Triássico Tardio já encontradas em todo o mundo.
Os milhares de pegadas visíveis hoje nas paredes de dolomita, seguramente, estiveram dispostas antes em uma superfície horizontal. Esse deslocamento indica movimentos tectônicos de grande escala que ergueram e inclinaram as camadas rochosas.
Há 210 milhões de anos, onde hoje estão os Alpes, não havia montanhas. Durante o Triássico Tardio, localizava-se ali a borda do antigo
supercontinente Pangeia, coberta por florestas tropicais.
Essa região era banhada pelo antigo oceano Tétis, e sua costa era formada por lagoas rasas e quentes e planícies de maré. O fundo lodoso e calcário dessas lagoas preservou as pegadas dos dinossauros que por ali passavam.
Com o recuo das águas e os maciços movimentos das placas tectônicas, o fundo calcário solidificou-se, transformou-se em um tipo de mineral, a dolomita, sendo incorporado à formação das montanhas, preservando todos os vestígios.
Os cientistas acreditam que as pegadas foram deixadas por dinossauros herbívoros, provavelmente prosaurópodes. Os rastros pertencem, com maior probabilidade, ao plateossauro, um dinossauro de pescoço longo cujos esqueletos já foram encontrados na Europa Central.
"Muitas impressões individuais têm até 40 centímetros de largura, e as marcas dos dedos e garras são claramente visíveis. Em algumas áreas, trilhas paralelas se estendem lado a lado por centenas de metros, sugerindo fortemente que esses animais se deslocavam em rebanhos", afirma a publicação.
Vale destacar que as depressões foram inicialmente notadas por um fotógrafo naturalista italiano que observava a paisagem alpina com binóculos. Ao se aproximar das rochas, percebeu que se tratava de pegadas de criaturas enormes e reportou a descoberta às autoridades.
Especialistas já consideram a descoberta um marco científico que mudará a paleontologia europeia e manterá os pesquisadores ocupados nas próximas décadas.
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