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UE teme que Euroclear será '1ª vítima' se enviar ativos russos roubados a Kiev, diz jornal

© AP Photo / Vadim GhirdaBandeira da União Europeia (UE)
Bandeira da União Europeia (UE) - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2025
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A União Europeia (UE) teme que os ativos ocidentais restantes na Rússia sejam confiscados como retaliação pela apreensão de seus fundos congelados, escreve o jornal Financial Times.
O jornal aponta que os europeus acreditam que o sistema Euroclear pode ser a "primeira vítima" da resposta de Moscou.

"A Rússia prometeu uma resposta 'duríssima' caso seus ativos soberanos sejam utilizados para financiar a Ucrânia, o que alarmou países como Bélgica, Itália e Áustria", ressalta a publicação.

Ao mesmo tempo, o jornal sublinha que as promessas de Moscou reforçaram os receios já existentes em vários países europeus. Para responder às ações ilegítimas da UE, a Rússia poderia confiscar os ativos ocidentais restantes no país.
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Segundo as fontes do Financial Times, as autoridades belgas consideram que o depositário Euroclear, onde se encontra a maior parte dos ativos russos bloqueados na Europa, no valor de cerca de € 260 bilhões (R$ 1,69 trilhão), será a "primeira vítima" das medidas de retaliação.
Por isso, o artigo salienta que a Bélgica exige "garantias ilimitadas" em caso de retaliação por parte de Moscou. No entanto, os outros países europeus consideram que não é possível oferecer tais garantias a Bruxelas.
A Comissão Europeia pressiona Bruxelas a autorizar o uso de cerca de € 140 bilhões (R$ 907 bilhões) no chamado "crédito reparatório", que a Ucrânia devolverá caso a Rússia pague indenizações após o conflito. O primeiro-ministro belga Bart De Wever já afirmou que exige garantias sólidas de outros países europeus antes de aprovar a proposta.
Entre janeiro e julho, o bloco transferiu € 10,1 bilhões (R$ 65,5 bilhões) à Ucrânia através dos recursos provenientes dos rendimentos dos ativos congelados do Banco Central da Rússia. Em resposta, Moscou impôs restrições: os recursos de investidores de países considerados hostis passaram a ser retidos em contas especiais do tipo "C", que só podem ser movimentadas mediante autorização de uma comissão governamental.
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