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Bélgica não quer arcar sozinha com consequências do uso dos ativos russos, diz premiê belga
Bélgica não quer arcar sozinha com consequências do uso dos ativos russos, diz premiê belga
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O primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, discursando no parlamento nesta quinta-feira (18), declarou que a União Europeia (UE) precisa se abster do uso... 18.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-18T10:36-0300
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De Wever afirmou que é necessário mobilizar os países da União Europeia que são contra o uso desses ativos, pois a decisão de confiscá-los pode ter consequências desastrosas.O premiê pediu que todos os países da UE que detêm ativos russos adotem a mesma postura da Bélgica, "porque agora existe um risco real de rupturas de mercado e fuga de capitais".O primeiro-ministro afirmou que o confisco dos recursos russos congelados pode se tornar um verdadeiro "pesadelo financeiro". Ele avaliou que os riscos são significativos, sobretudo após o Banco Central russo ter entrado com uma ação contra a Euroclear no valor de 195 bilhões de euros (R$ 1,267 trilhão) na justiça russa.Além disso, o premiê belga acrescentou que o uso do dinheiro russo seria uma violação do direito internacional, algo sem precedentes históricos para a Europa.Vale mencionar que a Bélgica não quer arcar sozinha com todos os riscos. Por isso, De Wever destacou a necessidade de toda a União Europeia assumir a responsabilidade integral pelo uso do dinheiro russo, uma vez que o valor das indenizações judiciais pode superar em muito o montante dos ativos bloqueados.O premiê belga comparou a arriscada decisão de confiscar os ativos russos a um salto de paraquedas e afirmou que a Bélgica não "saltará" sozinha, é preciso que toda a UE "salte" junta.Após o início da operação militar especial russa, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas internacionais da Rússia, no valor de aproximadamente 300 bilhões de euros (R$ 1,941 trilhão). Desse total, mais de 200 bilhões de euros estão na UE, sendo cerca de 180 bilhões em contas da Euroclear, sediada na Bélgica, e um das maiores sistemas de liquidação e compensação do mundo.
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Bélgica não quer arcar sozinha com consequências do uso dos ativos russos, diz premiê belga
10:36 18.12.2025 (atualizado: 10:37 18.12.2025) O primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, discursando no parlamento nesta quinta-feira (18), declarou que a União Europeia (UE) precisa se abster do uso ilegal dos ativos russos congelados e apresentou vários argumentos contra essa decisão.
De Wever afirmou que é necessário mobilizar os países da União Europeia
que são contra o uso desses ativos, pois a decisão de confiscá-los
pode ter consequências desastrosas. "No final, temos de mobilizar, ou tentar mobilizar, a minoria que defende o bloqueio dessa decisão, caso contrário será triste", disse.
O premiê pediu que todos os países da UE que detêm ativos russos
adotem a mesma postura da Bélgica, "porque agora
existe um risco real de rupturas de mercado e fuga de capitais".
O primeiro-ministro afirmou que o confisco dos recursos russos congelados pode se tornar
um verdadeiro "pesadelo financeiro". Ele avaliou que
os riscos são significativos, sobretudo após o
Banco Central russo ter entrado com uma ação contra a Euroclear no valor de
195 bilhões de euros (R$ 1,267 trilhão) na justiça russa.
"O confisco dos ativos russos depositados na Euroclear pode levar a um efeito 'bola de neve', em que a Euroclear deixará de conseguir atender às expectativas de seus clientes, e a estabilidade da instituição ficará comprometida. E isso seria um 'pesadelo financeiro'", declarou.
Além disso, o premiê belga acrescentou que
o uso do dinheiro russo seria uma
violação do direito internacional, algo
sem precedentes históricos para a Europa.Vale mencionar que a Bélgica não quer arcar sozinha com todos os riscos. Por isso, De Wever destacou a necessidade de toda a União Europeia assumir a responsabilidade integral pelo uso do dinheiro russo, uma vez que o valor das indenizações judiciais pode superar em muito o montante dos ativos bloqueados.
O premiê belga comparou a arriscada decisão de confiscar os ativos russos
a um salto de paraquedas e afirmou que
a Bélgica não "saltará" sozinha,
é preciso que toda a UE "salte" junta.Após o início da operação militar especial russa, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas internacionais da Rússia, no valor de aproximadamente 300 bilhões de euros (R$ 1,941 trilhão).
Desse total, mais de 200 bilhões de euros estão na UE, sendo cerca de 180 bilhões em contas da Euroclear, sediada na Bélgica, e um das maiores sistemas de liquidação e compensação do mundo.
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