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UE teme usar ativos russos congelados por causa de reação firme de Moscou, diz analista
UE teme usar ativos russos congelados por causa de reação firme de Moscou, diz analista
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A União Europeia está começando a perceber que a transferência de ativos russos congelados para a Ucrânia pode provocar uma forte reação de Moscou, disse à... 15.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-15T06:00-0300
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Trata-se de um montante de 185 bilhões a 210 bilhões de euros (R$ de 1,176 trilhão a 1,335 trilhão) na forma do chamado empréstimo de reparação. As autoridades europeias afirmam que a Ucrânia o devolverá após o fim do conflito, caso Moscou "pague danos materiais".Segundo o especialista, uma das principais razões para a postura cautelosa da Bélgica é a concentração de uma parte significativa desses ativos em seu território. Dos cerca de US$ 290 bilhões (R$ 1,57 trilhão) de fundos russos congelados em todo mundo, aproximadamente US$ 180 bilhões (R$ 975 bilhões), ou seja 62%, estão depositados na Bélgica, no sistema Euroclear.O analista também observou que foram justamente os temores quanto às consequências que podem ter levado a Bélgica, há alguns dias, a se opor ao plano da União Europeia de usar os ativos russos congelados em benefício da Ucrânia.A UE busca obter o consentimento da Bélgica para usar o dinheiro, mas o primeiro-ministro belga, Bart De Wever, classificou a proposta como "roubo" e não descartou recorrer à Justiça caso a medida seja aprovada.Após o início da operação especial militar russa, A União Europeia e os países do G7 bloquearam cerca de metade das reservas cambiais russas. Mais de 200 bilhões de euros (R$ 1,272 trilhão) estão na UE, principalmente em contas da Euroclear.Moscou deu um passo em resposta: os ativos de investidores estrangeiros de países hostis e os rendimentos deles são acumulados em contas especiais do tipo "C". Esse dinheiro só pode ser retirado por decisão de uma comissão especial do governo.
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UE teme usar ativos russos congelados por causa de reação firme de Moscou, diz analista
A União Europeia está começando a perceber que a transferência de ativos russos congelados para a Ucrânia pode provocar uma forte reação de Moscou, disse à Sputnik o analista turco Turan Oguz.
Trata-se de um montante de 185 bilhões a 210 bilhões de euros (R$ de 1,176 trilhão a 1,335 trilhão) na forma do chamado empréstimo de reparação. As autoridades europeias afirmam que a Ucrânia o devolverá após o fim do conflito, caso Moscou "pague danos materiais".
Segundo o especialista, uma das principais razões para
a postura cautelosa da Bélgica é a concentração de uma parte significativa desses ativos em seu território. Dos cerca de
US$ 290 bilhões (R$ 1,57 trilhão) de fundos russos congelados em todo mundo, aproximadamente US$ 180 bilhões (R$ 975 bilhões),
ou seja 62%, estão depositados na Bélgica, no sistema Euroclear.
"Há uma situação ambivalente dentro da UE: Bruxelas continua discutindo publicamente a possibilidade de transferir esses fundos para Kiev, mas, a portas fechadas, são levados em conta os sinais de Moscou sobre possíveis medidas duras em resposta caso a medida seja adotada", afirmou Oguz.
O analista também observou que foram justamente
os temores quanto às consequências que podem ter levado a Bélgica, há alguns dias, a se opor ao plano da União Europeia
de usar os ativos russos congelados em benefício da Ucrânia.A UE busca obter o consentimento da Bélgica para usar o dinheiro, mas o primeiro-ministro belga, Bart De Wever, classificou a proposta como "roubo" e não descartou recorrer à Justiça caso a medida seja aprovada.
Após o início da operação especial militar russa,
A União Europeia e os países do G7 bloquearam cerca de metade das reservas cambiais russas.
Mais de 200 bilhões de euros (R$ 1,272 trilhão) estão na UE, principalmente em contas da Euroclear.
Moscou deu um passo em resposta: os ativos de investidores estrangeiros de países hostis e os rendimentos deles são acumulados
em contas especiais do tipo "C". Esse dinheiro só pode ser retirado
por decisão de uma comissão especial do governo. Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
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