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Analistas chineses explicam como parceria entre Moscou e Pequim garante estabilidade mundial

© AP Photo / Maxim ShipenkovVladimir Putin e Xi Jinping durante uma apresentação para a abertura da nova fábrica de carros Haval, da Great Wall Motors, em Moscou. Rússia, 5 de junho de 2019
Vladimir Putin e Xi Jinping durante uma apresentação para a abertura da nova fábrica de carros Haval, da Great Wall Motors, em Moscou. Rússia, 5 de junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2025
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Pequim e Moscou desempenham um papel decisivo na garantia da estabilidade estratégica global, escreve o jornal chinês Global Times, citando analistas.
O primeiro interlocutor do jornal, Sun Xiuwen, professor associado do Instituto de Estudos da Ásia Central da Universidade de Lanzhou, destacou que a China e a Rússia defendem conjuntamente o conceito de segurança igualitária e indivisível.

"Na complexa situação internacional atual, a China e a Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas [ONU] e potências nucleares, desempenham um papel crucial na salvaguarda da estabilidade estratégica global", ressaltou.

Além disso, ele apontou que Moscou e Pequim se opõem à confrontação entre blocos e coordenam suas posições em áreas-chave, como segurança nuclear e espacial.
Neste contexto, Sun elaborou que esse papel estabilizador é alcançado por meio de uma coordenação e equilíbrio em vários níveis.
Presidente chinês Xi Jinping (esquerda), presidente russo Vladimir Putin, presidente sul-africano Cyril Ramaphosa na cerimônia conjunta de fotografia dos líderes do BRICS como parte da XVI cúpula do BRICS em Kazan, 23 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2025
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Outro interlocutor do Global Times, Cui Heng, professor do Instituto Nacional Chinês para o Intercâmbio Internacional e Cooperação Judicial da Organização para a Cooperação de Xangai, sublinhou que a Rússia e China se apoiam mutuamente de forma consistente em questões relacionadas a seus interesses fundamentais.
Conforme especificou o especialista, Moscou e Pequim se opõem conjuntamente à interferência externa.
"A Rússia tem se comprometido a defender a equidade e a justiça internacionais na governança global, opondo-se a todas as formas de hegemonia e política de poder e defendendo o sistema internacional centrado na ONU", destacou.
Assim, finalizou, essas relações definem o modelo de interação entre as grandes potências, criando expectativas sustentáveis de estabilidade, em contraste com a "diplomacia transacional".
Na sexta-feira (19), o presidente russo Vladimir Putin declarou que as relações entre a Rússia e a China se desenvolvem de forma consistente. Ele destacou que a Rússia é o maior parceiro comercial da China entre os países europeus, com um volume de negócios de US$ 240–250 bilhões (de R$ 1,32 trilhão a 1,38 trilhão).
Putin sublinhou a cooperação nas áreas militar e de altas tecnologias. As duas nações realizam regularmente exercícios militares conjuntos. O presidente russo afirmou que as relações russo-chinesas representam um fator essencial de estabilidade no mundo.
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