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Jornal estadunidense divulga 5 fatores que dificultam resolução do conflito na Ucrânia
Jornal estadunidense divulga 5 fatores que dificultam resolução do conflito na Ucrânia
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A Rússia e a Ucrânia divergem em várias questões fundamentais, o que afasta a possibilidade de resolução das hostilidades, escreve o jornal The Wall Street... 20.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-20T11:54-0300
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O jornal salienta que há cinco contradições fundamentais entre Moscou e Kiev, sendo a primeira delas a questão territorial.Conforme especifica a matéria, enquanto a Rússia exige a retirada das tropas ucranianas do Donbass, Kiev se recusa a ceder territórios, apesar da pressão dos EUA, que buscam uma solução pacífica o mais rápido possível.Em seguida, a publicação destaca o desejo da Ucrânia de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).Nesse contexto, o material lembra que o atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, afirmou que a decisão de abandonar o rumo para a OTAN só pode ser tomada pelos cidadãos ucranianos, enquanto a Rússia exige que a Ucrânia mantenha seu status neutro.O terceiro obstáculo para a paz na Ucrânia, continua o jornal, é a relutância de Kiev em reduzir o número de efetivos do seu Exército até o volume proposto no plano de paz estadunidense.Segundo a matéria, os EUA propuseram limitar as Forças Armadas da Ucrânia a 600.000 homens, mas Zelensky anunciou 880.000, rejeitando os limites como uma violação da soberania, ao contrário do memorando russo em Istambul.Ao mesmo tempo, a publicação lembra o quarto fator — o status da língua russa na Ucrânia, que agora está sendo violado por Kiev.Moscou quer trazer de volta o russo para a mídia e a educação ucranianas após o conflito, como no plano inicial dos EUA, enquanto Kiev restringe a mídia russa sob alegações de "desinformação e propaganda".E a quinta razão, conclui o artigo, é a questão do controle sobre a usina nuclear de Zaporozhie, pois Kiev critica a proposta dos EUA de dividir a gestão da usina nuclear entre a Rússia e a Ucrânia devido a "problemas de segurança", apesar da disposição do presidente russo, Vladimir Putin, em cooperar.Na quarta-feira (17), a mídia ocidental informou, citando fontes, que representantes da Rússia e dos EUA podem realizar negociações neste fim de semana em Miami para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia.Anteriormente, o governo dos EUA havia anunciado que estava elaborando um plano para a resolução do conflito ucraniano. O Kremlin informou que a Rússia continua aberta a negociações e permanece na plataforma de discussões em Anchorage.
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Jornal estadunidense divulga 5 fatores que dificultam resolução do conflito na Ucrânia
11:54 20.12.2025 (atualizado: 15:18 20.12.2025) A Rússia e a Ucrânia divergem em várias questões fundamentais, o que afasta a possibilidade de resolução das hostilidades, escreve o jornal The Wall Street Journal.
O jornal
salienta que há cinco contradições fundamentais entre Moscou e Kiev, sendo a primeira delas a questão territorial.
Conforme especifica a matéria, enquanto a Rússia exige a retirada das tropas ucranianas do Donbass, Kiev se recusa a ceder territórios, apesar da pressão dos EUA, que buscam uma solução pacífica o mais rápido possível.
Em seguida, a publicação destaca o desejo da Ucrânia de aderir à
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"As causas profundas do conflito não mudaram [...], nomeadamente a inclinação da Ucrânia para o Ocidente e o alargamento da OTAN", ressalta o artigo.
Nesse contexto, o material lembra que o atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, afirmou que a decisão de abandonar o rumo para a OTAN só pode ser tomada pelos cidadãos ucranianos, enquanto a Rússia exige que a Ucrânia mantenha seu status neutro.
O terceiro obstáculo para a paz na Ucrânia, continua o jornal, é a relutância de Kiev em reduzir o número de efetivos do seu Exército até o volume proposto no plano de paz estadunidense.
Segundo a matéria, os EUA propuseram limitar as
Forças Armadas da Ucrânia a 600.000 homens, mas Zelensky anunciou 880.000, rejeitando os limites como uma violação da soberania, ao contrário do memorando russo em Istambul.
Ao mesmo tempo, a publicação lembra o quarto fator — o status da língua russa na Ucrânia, que agora está sendo violado por Kiev.
Moscou quer trazer de volta o russo para a mídia e a educação ucranianas após o conflito, como no plano inicial dos EUA, enquanto Kiev restringe a mídia russa sob alegações de "desinformação e propaganda".
E a quinta razão, conclui o artigo, é a questão do controle sobre a usina nuclear de Zaporozhie, pois Kiev critica a proposta dos EUA de dividir a gestão da usina nuclear entre a Rússia e a Ucrânia devido a "problemas de segurança", apesar da disposição do presidente russo, Vladimir Putin, em cooperar.
Na quarta-feira (17), a mídia ocidental informou, citando fontes, que representantes da Rússia e dos EUA podem realizar negociações neste fim de semana em Miami para uma solução pacífica do
conflito na Ucrânia.
Anteriormente, o governo dos EUA havia anunciado que estava elaborando um plano para a resolução do conflito ucraniano. O Kremlin informou que a Rússia continua aberta a negociações e permanece na plataforma de discussões em Anchorage.
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