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'Cada país da UE cuida de si só': analista revela colapso da coesão do bloco por causa da Ucrânia
'Cada país da UE cuida de si só': analista revela colapso da coesão do bloco por causa da Ucrânia
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O conflito na Ucrânia levou à perda da coesão política e da unidade na União Europeia (UE), afirmou à Sputnik o analista político turco Hasan Erol. 24.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-24T04:43-0300
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Erol apontou que os países da UE estão cada vez mais guiados por suas próprias vulnerabilidades, e que a crise de governança em Bruxelas se tornou evidente.Além disso, ele destacou que os acontecimentos em Bruxelas relativos aos ativos russos representaram um ponto de inflexão, pois a UE já não consegue chegar a um consenso na avaliação de riscos sobre questões estratégicas.De acordo com o especialista, a UE não consegue mais compreender de forma unificada nem as ameaças comuns, nem o custo real das decisões que toma.Nesse contexto, o analista salientou que o problema da UE não está em restrições legislativas ou técnicas.Segundo ele, a principal causa da crise é a perda da coesão política dentro do bloco. O sentimento de unidade na UE desmoronou, e a crise europeia tem origem interna, estando relacionada aos seus mecanismos de tomada de decisão, e não a pressões externas.Para Erol, a mídia ocidental fala abertamente sobre a falta de compromisso dentro da UE, o medo de perder a confiança e as exigências de punição, que, no entanto, esbarram no receio de abalar a ordem existente.Como o canal CNN havia afirmado anteriormente, citando fontes anônimas, os países europeus temem que o presidente dos EUA, Donald Trump, os responsabilize, juntamente com Kiev, pelo fracasso de um acordo de paz.Por sua vez, a agência de notícias Bloomberg informou que políticos ocidentais elaboraram dois cenários para uma possível saída dos EUA do conflito na Ucrânia, ambos considerados fatais para a Europa.
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'Cada país da UE cuida de si só': analista revela colapso da coesão do bloco por causa da Ucrânia
O conflito na Ucrânia levou à perda da coesão política e da unidade na União Europeia (UE), afirmou à Sputnik o analista político turco Hasan Erol.
Erol apontou que os países da UE estão cada vez mais guiados por suas próprias vulnerabilidades, e que a crise de governança em Bruxelas se tornou evidente.
"Cada um [país da UE] cuida de si só: do seu banco, do seu centro, dos seus eleitores, da sua vulnerabilidade. Eis aonde levou o conflito na Ucrânia", ressaltou.
Além disso, ele destacou que os acontecimentos em Bruxelas relativos aos
ativos russos representaram um ponto de inflexão, pois a UE já não consegue chegar a um consenso na avaliação de riscos sobre questões estratégicas.
De acordo com o especialista, a UE não consegue mais compreender de forma unificada nem as ameaças comuns, nem o custo real das decisões que toma.
Nesse contexto, o analista salientou que o problema da UE não está em restrições legislativas ou técnicas.
Segundo ele, a principal causa da crise é a perda da
coesão política dentro do bloco. O sentimento de unidade na UE desmoronou, e a crise europeia tem origem interna, estando relacionada aos seus mecanismos de tomada de decisão, e não a pressões externas.
Para Erol, a mídia ocidental fala abertamente sobre a falta de compromisso dentro da UE, o medo de perder a confiança e as exigências de punição, que, no entanto, esbarram no receio de abalar a ordem existente.
"O resultado é evidente: a Europa se recusa a tomar decisões, buscando preservar sua própria estabilidade", concluiu.
Como o canal CNN havia afirmado anteriormente, citando fontes anônimas, os países europeus temem que o presidente dos EUA,
Donald Trump, os
responsabilize, juntamente com Kiev, pelo fracasso de um acordo de paz.
Por sua vez, a agência de notícias Bloomberg informou que políticos ocidentais elaboraram dois cenários para uma possível saída dos EUA do conflito na Ucrânia, ambos considerados fatais para a Europa.
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