- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Cientistas russos indicam quando a OTAN poderá conduzir operações militares sem apoio dos EUA

© AP Photo / Rahmat GulUm soldado britânico da Missão de Apoio Resoluto liderada pela OTAN chega ao local de um ataque em Cabul, Afeganistão, 25 de março de 2020
Um soldado britânico da Missão de Apoio Resoluto liderada pela OTAN chega ao local de um ataque em Cabul, Afeganistão, 25 de março de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2025
Nos siga no
Segundo o estudo da Academia de Ciências da Rússia (RAN) até o fim dessa década a União Europeia (UE) poderá desenvolver um potencial militar capaz de realizar operações em grande escala no flanco leste da OTAN sem apoio significativo dos EUA.
De acordo com o relatório, analisado pela Sputnik, os países europeus vêm aumentando os gastos militares e intensificando a militarização com o objetivo de demonstrar poderio à Rússia e reduzir a dependência dos EUA em termos de defesa.
Nesse contexto, os europeus buscam desenvolver uma base produtiva e tecnológica que lhes permita realizar grandes operações militares de maneira autônoma, reduzindo a dependência de Washington.

"Ao mesmo tempo, espera-se que os Estados Unidos mantenham a liderança tecnológica em áreas críticas da tecnologia militar. O Ocidente europeu continuará competitivo no mercado global de armamentos, especialmente em segmentos de nicho, mas seguirá importando de 40% a 50% dos sistemas de armamentos complexos", ressalta a publicação.

O estudo aponta que, até 2030, a UE terá desenvolvido capacidade militar suficiente para conduzir operações em larga escala na ala oriental da OTAN sem apoio significativo dos EUA.
A partir da esquerda, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, Vladimir Zelensky, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk e o chanceler alemão Friedrich Merz fazem uma ligação para o presidente dos EUA Donald Trump de Kiev, Ucrânia, no sábado, 10 de maio de 2025. - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2025
Panorama internacional
Analista explica por que, sem os EUA, a 'coalizão dos dispostos' europeia é um tigre de papel
Com isso, a concorrência entre a Rússia e o Ocidente no Ártico tende a se intensificar, exigindo que Moscou ative o desenvolvimento da Rota Marítima do Norte, do Corredor de Transporte Transártico, da exploração offshore e da cooperação com parceiros não ocidentais.
Dessa forma, prossegue o relatório, a situação atual cria para a Rússia um conjunto de desafios estratégicos que exigem uma resposta adequada.

"O aumento do potencial militar europeu nas fronteiras ocidentais da Rússia e a formação de um 'anel ártico da OTAN' em torno de seus territórios setentrionais limitam as possibilidades de normalização das relações com a UE e a OTAN no médio prazo e exigem o desenvolvimento antecipado de capacidades próprias de defesa", conclui o estudo.

Nos últimos anos, a Rússia tem registrado uma atividade sem precedentes da OTAN em suas fronteiras. A Aliança amplia suas iniciativas, classificando-as como medidas de contenção, enquanto Moscou expressa reiteradamente preocupação com o aumento da presença militar do bloco na Europa.
Em 11 de dezembro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o país não nutre intenções hostis contra a OTAN e a UE e está disposto a formalizar essas garantias por escrito. O Kremlin também tem reiterado que a Rússia não ameaça ninguém, mas não ignorará ações potencialmente perigosas para seus interesses.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала