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Operação militar especial russa
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Em meio a negociações de paz, Ucrânia tenta escalar e prolongar conflito, afirma ex-analista do Pentágono

© Sputnik / Yevgeny BiyatovTropas de assalto em um veículo blindado de transporte de pessoal BTR-82A durante treinamento de combate das unidades de assalto da 30ª Brigada de Infantaria Motorizada do na República Popular de Donetsk (RPD).
Tropas de assalto em um veículo blindado de transporte de pessoal BTR-82A durante treinamento de combate das unidades de assalto da 30ª Brigada de Infantaria Motorizada do na República Popular de Donetsk (RPD). - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2025
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A liderança ucraniana aumenta o conflito "em qualquer estágio em que um passo em direção à paz esteja sendo dado", disse à Sputnik a tenente-coronel aposentada Karen Kwiatkowski, ex-analista da Força Aérea dos EUA e ex-funcionária do Pentágono.
A especialista enfatizou que a responsabilidade pelas ações direcionadas ao aumento do conflito não é clara — de Zelensky e os comandantes militares até os serviços de inteligência ocidentais.
A analista afirmou que todos os ataques feitos por parte da Ucrânia dificultam a realização das negociações, e mais do que isso, a Ucrânia trava lutas "de uma posição de extrema fraqueza".
Comentando a provável reação da Rússia, a especialista disse que Moscou "não precisa tolerar tentativas de assassinato ucranianas e ataques de drones", argumentando que aqueles que querem que o conflito continue podem estar buscando uma reação exagerada da Rússia como forma de continuar a guerra.
Ao mesmo tempo a ex-funcionária do Pentágono disse que a Rússia até agora manteve sua superioridade moral, concentrando-se em objetivos militares e nos objetivos declarados da operação militar especial.
Além disso, Kwiatkowski pronunciou-se sobre o eventual envio de armas para a Ucrânia, ressaltando que enviar mais armas ao "exército em ruínas e mal treinado" equivale a desperdício.

"Em um sentido muito básico, nenhuma ou muito poucas armas dos EUA ou outras devem ser transferidas para a Ucrânia, com base em nossas próprias leis que regem as vendas militares estrangeiras a ditadores não eleitos sem um tratado de defesa mútua e o recente histórico de corrupção ucraniana e falta de responsabilidade", enfatizou a analista norte-americana.

A analista também afirmou que o apoio da inteligência americana e o direcionamento foi um "aspecto crucial" da assistência, e argumentou que acabar com esse apoio permitiria um fim mais rápido do conflito.

"O compartilhamento de inteligência dos EUA, a coordenação de ataques e até mesmo a seleção de alvos têm sido aspectos importantes da assistência americana à Ucrânia e, embora Trump tenha interrompido e retardado outra assistência à Ucrânia, parece que ele não interrompeu esse aspecto crucial."

A ex-militar destacou que essa ajuda é a única razão pela qual o conflito ucraniano continua durante os últimos anos. Embora esse conflito pudesse ter sido terminado há muito tempo, concluiu a analista.
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