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Itamaraty afirma que trabalhará para mitigar impactos sobre medida chinesa para carnes importadas
Itamaraty afirma que trabalhará para mitigar impactos sobre medida chinesa para carnes importadas
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Em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro infirmou que tomou conhecimento da decisão do governo... 31.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-31T17:15-0300
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A medida chinesa começa a valer a partir de 1º de janeiro e tem duração prevista de três anos. A intenção é criar uma cota anual inicial de 1,1 milhão de toneladas para o Brasil. As exportações que ultrapassarem a cota pagarão sobretaxa de 55%.O governo brasileiro reconhece a medida e reforça que os chineses estão lançando mão de instrumentos de defesa comercial previstos nos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC), utilizados principalmente para lidar com surtos de importação. Ainda assim, a chancelaria brasileira reforça que trabalha com o setor privado e com o governo chinês "tanto em nível bilateral quanto no âmbito da OMC, com vistas a mitigar o impacto da medida e defender os interesses legítimos dos trabalhadores e produtores do setor".A decisão foi anunciada pelo Ministério do Comércio da China nesta quarta-feira. De acordo com o Global Times, a decisão de Pequim se deve aos prejuízos que o setor chinês tem atravessado devido à concorrência com importações. Segundo Liu Qiangde, vice-secretário-geral da Associação Chinesa de Agropecuária Animal, citado pelo portal, o setor acumula prejuízos desde 2023 por diversos motivos, principalmente pela concorrência das importações. Para cortar custos, muitos produtores passaram a abater até mesmo vacas reprodutoras, o que compromete a base produtiva da cadeia.No ano passado, a China respondeu por 52% das vendas externas do setor brasileiro, sendo a principal compradora do produto nacional.Neste ano, até novembro, foram 1,4 milhão de toneladas de carne bovina exportadas para o mercado chinês. No atual molde da regra anunciada, cerca de 300 mil toneladas de carne sofreriam aumento com a medida.
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Itamaraty afirma que trabalhará para mitigar impactos sobre medida chinesa para carnes importadas
17:15 31.12.2025 (atualizado: 19:12 31.12.2025) Em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro infirmou que tomou conhecimento da decisão do governo da China de aplicar salvaguarda a suas importações globais de carne bovina e que trabalhará com o setor privado e com o governo chinês para mitigar impactos nas exportações brasileiras.
A medida chinesa começa a valer a partir de 1º de janeiro e tem duração prevista de três anos. A intenção é criar uma
cota anual inicial de 1,1 milhão de toneladas para o Brasil. As
exportações que ultrapassarem a cota
pagarão sobretaxa de 55%.O governo brasileiro reconhece a medida e reforça que os chineses estão lançando mão de instrumentos de defesa comercial previstos nos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC), utilizados principalmente para lidar com surtos de importação.
"A medida não tem por objetivo combater práticas desleais de comércio e é aplicada às importações de todas as origens", explica o Itamaraty.
Ainda assim, a chancelaria brasileira reforça que trabalha com o setor privado e com o governo chinês "tanto em nível bilateral quanto no âmbito da OMC, com vistas a mitigar o impacto da medida e defender os interesses legítimos dos trabalhadores e produtores do setor".
A decisão foi anunciada pelo Ministério do Comércio da China nesta quarta-feira. De
acordo com o Global Times, a decisão de Pequim se deve aos prejuízos que o setor chinês tem atravessado devido à
concorrência com importações.
Segundo Liu Qiangde, vice-secretário-geral da Associação Chinesa de Agropecuária Animal, citado pelo portal, o setor acumula prejuízos desde 2023 por diversos motivos, principalmente pela concorrência das importações. Para cortar custos, muitos produtores passaram a abater até mesmo vacas reprodutoras, o que compromete a base produtiva da cadeia.
No ano passado, a China respondeu por 52% das vendas externas do setor brasileiro, sendo a principal compradora do produto nacional.
Neste ano, até novembro, foram 1,4 milhão de
toneladas de carne bovina exportadas para o mercado chinês. No atual molde da regra anunciada, cerca de 300 mil toneladas de carne sofreriam aumento com a medida.
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