O porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, não respondeu quando questionado na semana passada se Merkel compareceria ao evento. Porém, com a possibilidade da chanceler alemã finalmente consolidar uma coalizão política que avalize sua permanência no poder, as chances de Merkel participar aumentaram, de acordo com a Reuters.
Desde então, Trump cumpriu as previsões sobre o aumento do isolacionismo americano, incluindo a retirada do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), do Acordo climático de Paris e do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) entre as potências ocidentais e o Irã.
Trump — o presidente mais impopular na história dos EUA — escalou uma guerra de palavras com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, aumentando temores quanto a um possível conflito nuclear e provou a ira global ao se referir a Haiti, El Salvador e nações africanas como "países de m*rda" durante uma reunião da Casa Branca com membros do Congresso.
"Meu instinto me diz que Macron vai crescer", avaliou o diretor do laboratório de ideias Chatham House, Robin Niblett, em Londres. "Ele não apenas falará sobre a Europa, mas também tentará assumir o manto do mundo livre sob a liderança europeia".
"Há muito poucas coisas no mundo que unem os países tanto quanto sua antipatia contra Trump e o que ele está fazendo", afirmou o presidente da consultoria de risco político Eurasia Group, Ian Bremmer. "Nos Estados Unidos, ele pode ter 40%, mas em Davos, está mais para 5%".