EUA dizem ser 'improvável' o uso de armas químicas pela Turquia

O governo dos EUA expressou ceticismo sobre relatórios que afirmam que a Turquia usou armas químicas na região do norte da Síria, Afrin, em sua operação ofensiva em curso, disse o oficial da Casa Branca, Michael Anton, à agência de notícias RIA Novosti.
Sputnik

No sábado (17), a mídia síria informou que vários civis foram hospitalizados após um  ataque com gás suspeito no enclave de Afrin, no norte da Síria. O ataque teria ocorrido na vila curda de Aranda, onde as forças turcas usavam munições cheias de gás tóxico.

"Estamos cientes dos relatórios, mas não podemos confirmá-los. No entanto, julgamos que é extremamente improvável que as forças turcas usem armas químicas. Continuamos a pedir a restrição e a proteção dos civis em Afrin", afirmou Anton no final do sábado (17).

Ataque turco com gás deixa 6 feridos em Afrin
No dia 20 de janeiro, a Turquia lançou a 'Operação Ramo de Oliveira' em Afrin, cidade controlada pelos curdos. Ancara disse que sua ofensiva tem como objetivo limpar a fronteira turca com a Síria da presença de terroristas. A Turquia considera que as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e o Partido da União Democrática (PYD) estão ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), listado como uma organização terrorista pela Turquia.

Damasco expressou sua oposição à operação turca em Afrin, dizendo que tais ações violavam a soberania síria.

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