Morre último ditador argentino, Reynaldo Bignone

O repressor argentino Reynaldo Bignone, último presidente a governar durante a ditadura militar (1976-1983), morreu neste 7 de março aos 90 anos.
Sputnik

Bignone subiu ao poder em julho de 1982, após a renúncia de Leopoldo Galtieri pela derrota na guerra das Malvinas contra o Reino Unido. Ele deixou a presidência em 10 de dezembro de 1983, quando a democracia foi restaurada no país, que passou a ser governado por Raúl Alfonsín.

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O último representante da ditadura já havia sido condenado à prisão perpétua por ser responsável por torturas e desaparecimentos cometidos no centro de detenção clandestino Campo de Mayo, na província de Buenos Aires.

No ano passado, o militar também foi condenado no contexto do caso de investigação da Operação Condor, um plano repressivo das ditaduras do Cone Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) para reprimir e assassinar adversários.

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