O capitão Mohamed Hussein afirmou em entrevista à agência de notícias Associated Press que o nome do hotel atacado é Weheliy e a maior parte das vítimas é de transeuntes e comerciantes.
O grupo terrorista Al-Shabaab reivindicou a autoria do ataque. Ligado a Al-Qaeda, o grupo realiza com frequência atentados na capital para desestabilizar o governo da Somália — que é apoiado pelo Ocidente.
A tensão está alta no país com a divulgação do plano de transferir a segurança do país para o próprio governo somali. Hoje, a União Africana mantém 21 mil militares no país, mas o bloco pretende retirar suas tropas até 2020.
Há exatamente uma semana, duas explosões de carros-bomba mataram 21 pessoas. Já um ataque com um caminhão-bomba em outubro de 2017 deixou 512 mortos — um dos maiores ataques terroristas desde o 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.