EUA exigem acesso ao local de suposto ataque químico na Síria

Os Estados Unidos insistem em acessar o local do suposto ataque com armas químicas na Síria e conduzir uma investigação independente, disse neste domingo (8) a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
Sputnik

"O Conselho de Segurança tem que se unir e exigir acesso imediato para socorristas, apoiar uma investigação independente sobre o que aconteceu e responsabilizar os responsáveis por essa atrocidade", disse Haley.

No começo do dia, 9 dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU pediram a convocação de uma reunião de emergência para discutir relatos sobre o suposto uso de armas químicas na Síria.

Na segunda-feira (9), a Rússia planeja uma reunião à parte do Conselho de Segurança da ONU para discutir ameaças à paz e segurança internacionais.

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No sábado (7), vários meios de comunicação, citando militantes sírios, acusaram Damasco de usar armas químicas na cidade de Duma, no leste da Ghouta, na Síria. 

O assessor de segurança interna do presidente dos EUA, Donald Trump, Tom Bossert, disse no domingo que não descartou as ações militares contra o governo sírio em conexão com os relatórios. Ao mesmo tempo, Trump acusou a Rússia e o Irã de apoiar o líder sírio Bashar Assad.

Também no início do dia, o Centro de Reconciliação Síria do Ministério da Defesa da Rússia refutou os relatórios sobre o uso de uma bomba de cloro na síria, acrescentando que a Rússia estava pronta para enviar seus especialistas para coletar dados que confirmariam a natureza artificial das declarações.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os ataques de informação sobre o suposto uso de armas químicas pelas forças do governo sírio eram falsos e tinham como objetivo encobrir os terroristas e justificar uma possível ação militar externa. O ministério alertou contra qualquer ação militar baseada em relatórios improvisados e fabricados, acrescentando que isso pode ter conseqüências severas.

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