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Aécio Neves se torna oficialmente réu por corrupção e obstrução de Justiça

Por unanimidade, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu acatar a denúncia contra o senador mineiro e ex-candidato presidencial, Aécio Neves. O tucano agora é oficialmente réu em ação penal e vai responder pelo recebimento de propina de R$2 mi da JBS, além de acusações de tentativas de obstruir a Lava-Jato.
Sputnik

Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Alexandre de Moraes decidiram aceitar denúncia de corrupção passiva contra o senador mineiro Aécio Neves. Já no pedido de ação por obstrução da justiça, Moraes foi voto vencido ao ser o único a votar contra o recebimento da denúncia, sendo aprovado em 4 a 1.

A Procuradoria Geral da República sustenta que Aécio usou o cargo de senador "para isentar investigados de crimes relativos a recursos de campanha (…), constranger e ameaçar autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia com projeto de lei de abuso de autoridade e para direcionar delegados federais para atuar em inquéritos de seu interesse”.

Quase réu no STF, Aécio admite ter sido 'ingênuo', mas nega propina da JBS
Advogados de Aécio tentaram invalidar as provas obtidas com a delação da JBS, o que foi rejeitado. O caso também não foi remetido ao plenário da Corte, na qual todos os 11 ministros do STF votariam. A Defesa ainda tentou remeter parte do processo à primeira instância, mas o pedido foi negado pelos ministros.

Além de Aécio, foram denunciados de corrupção passiva a irmã dele, Andréia Neves, o primo Frederico Pacheco, o assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG), Mendherson Souza Lima.

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