"Dos 10 mísseis Scalp-EG que estavam programados, apenas 9 foram lançados. O problema foi do míssil ou do avião? Não sabemos isso, está decorrendo uma inspeção técnica para determinar a causa", cita a publicação as palavras de um representante da Força Aérea Francesa.
A operação da França na Síria envolvia no total cinco caças Rafale, cada um equipado com dois mísseis.
Além disso, houve problemas também no lançamento de mísseis de cruzeiro a partir das fragatas polivalentes. O comando francês planejou seis tiros, mas apenas três foram disparados.
Em 14 de abril, os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França dispararam mísseis sobre instalações do governo sírio que, na opinião desses países, são usados para produzir armas químicas. Foram lançados sobre a Síria mais de 100 misseis, 71 dos quais foram derrubados pela defesa antiaérea da Síria. As forças russas não foram envolvidas, mas monitoraram todos os lançamentos. O presidente da Rússia Vladimir Putin classificou os ataques como um ato de agressão contra um Estado soberano. Nem os especialistas militares russos, nem os moradores locais confirmam o fato do ataque químico, que se tornou um pretexto para os ataques com mísseis.
Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, disse que nenhuma aeronave francesa foi detectada no ataque à Síria, apenas aeronaves e navios dos EUA e britânicos.