"O presidente Trump disse ao presidente francês, Emmanuel Macron, na terça-feira de manhã, que ele pretende declarar a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã", teria dito uma fonte citada pelo New York Times.
Além disso, de acordo com a fonte que foi informada sobre a conversa entre os líderes, foi relatado que os "EUA estão se preparando para restaurar todas as sanções que foram suspensas com o acordo nuclear e introduzir penalidades econômicas adicionais".
O Irã e o "sexteto" de mediadores internacionais (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) assinaram, em julho de 2015, o Plano de Ação Conjunto Global, que estabelece restrições ao programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.
O acordo proíbe que Irã acumule mais de 300 quilos de urânio enriquecido em 3,67 por cento por 15 anos e obriga a enviar o excedente desse material para outros países, em particular a Rússia. O presidente norte-americano, Donald Trump, repetidamente classificou o acordo nuclear como "horrível". Em janeiro, Trump já havia indicado que não iria ratificar o acordo.
O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, por sua vez, afirmou que Teerã reagirá à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o acordo nuclear baseado em seus próprios interesses nacionais.