Putin comunicou que discutiu o problema da detenção do funcionário do portal RIA Novosti Ucrânia com a chanceler alemã, Angela Merkel.
"Em se tratando do jornalista [Vyshinsky], claro que vou discutir com o presidente ucraniano durante sua visita de hoje e vou mencionar o caso. Como disse, os jornalistas russos que estão aqui [na Ucrânia], são presos e não podem exercer seu trabalho, o que nos deixa preocupados", afirmou Merkel após negociações com o presidente Putin.
Em 15 de maio, oficiais do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) invadiram o escritório onde trabalham os correspondentes da RIA Novosti Ucrânia, na capital do país, tendo realizado buscas que duraram cerca de oito horas. No mesmo dia se tornou público que em Kiev foi detido o chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky.
Ele é suspeito de apoiar as repúblicas autoproclamadas de Donbass e de traição. O SBU também realizou buscas no apartamento da correspondente da RIA Novosti na Ucrânia, Lyudmila Lysenko. Além disso, desde a manhã de terça-feira (15), é impossível entrar em contato com o representante do escritório da RIA Novosti na Ucrânia, Andrei Borodin. Entretanto, na página do promotor-geral ucraniano Yuri Lutsenko, foram publicados documentos de Borodin, entre as fotos apreendidas durante as buscas no escritório da RIA Novosti Ucrânia.