"O coletivo de juízes decidiu não satisfazer a apelação dos advogados [de Vyshinsky]", declarou um juiz.
Além disso, a decisão do juiz de instrução sobre a detenção de Vyshinsky por um período de dois meses continua em vigor.
"Não tive dúvidas nenhumas que a decisão seria essa", declarou Vyshinsky depois da audiência.
Entretanto, a defesa do jornalista russo e chefe do portal RIA Novosti Ucrânia assegurou que planeja apelar ao tribunal da Ucrânia o mais cedo possível para pedir alteração da medida cautelar.
"No momento a medida cautelar de Vyshinsky prevê sua prisão preventiva. No futuro, quando as condições mudarem, vamos apelar [ao tribunal] para alterar sua medida cautelar", declarou o advogado do jornalista, Andrei Domansky.
Segundo eles, os advogados tencionam continuar a defendê-lo. Mas o jornalista tem direito a encontrar outros defensores em qualquer momento.
Vale destacar que, falando perante o tribunal, o ex-chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, sendo um cidadão da Rússia, pediu ao presidente Vladimir Putin para tomar todas as medidas necessárias para sua libertação.
Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, e Moscou enviou uma nota de protesto a Kiev exigindo que parem com a violência contra jornalistas.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupações pela detenção do jornalista russo.