De acordo com ela, Moscou viola as normas do direito internacional, enquanto outros membros do grupo das principais potências tentam respeitá-las.
"A anexação da Crimeia foi uma flagrante violação do direito internacional, de modo que a exclusão da Rússia do formato do G8 era inevitável", disse a chanceler, citada pelo jornal alemão Bild.
As autoridades alemãs têm distudo periodicamente a possibilidade de retorno da Rússia ao formato do G8. Em abril, o ministro das Relações Exteriores do país, Heiko Maas, classificou esse cenário como "irreal". Mais tarde, a deputada do parlamento alemão, Sarah Wagenkneht, pediu que Moscou se juntasse ao G7 como um contrapeso aos Estados Unidos.
Em 2014, após a reintegração da Crimeia à Federação Russa, os membros do G8 tomaram a decisão de não participar da anual cúpula em Sochi, optando por realizar o evento em Bruxelas sem a participação da Rússia. Assim, o G8 ficou reduzido ao G7. Moscou repetidamente afirmou que não vai tomar nenhuma atitude para regressar ao G8.