"Precisamos agir com mais firmeza sobre um país ilegal como Israel", disse Turrión ao canal espanhol RTVE. Acusando o país de violar o direito internacional e recorrer ao que chamou de políticas do tipo apartheid, o líder do partido de esquerda questionou a legitimidade do Estado israelense.
Os comentários de Turrión vieram poucos dias após uma parte do partido Podemos, na cidade de Valência, condenar os assassinatos ilegais de Israel e declarar que a terceira maior cidade espanhola seria uma "zona livre de apartheid israelense".
A condenação de Valência pelas atrocidades desproporcionais contra palestinos e a decisão de abster-se de qualquer contato com Tel Aviv foi apoiada por outras cidades espanholas, incluindo Madri, Barcelona e Andaluzia, que decidiram se distanciar de Israel em uma expressão de solidariedade ao "boicote a Israel".
A opressão de Tel Aviv aos palestinos, juntamente com a controversa decisão dos EUA de transferir sua embaixada para a cidade disputada de Jerusalém, foi abertamente condenada pela União Europeia. Sem ver melhor solução para deter o derramamento de sangue na fronteira de Gaza, a União Europeia insiste na solução entre os dois países com Jerusalém como a capital do "Estado de Israel e do Estado da Palestina".