Bar em Chicago proíbe clientes de usar boné de campanha de Donald Trump

Um bar de Chicago proibiu seus clientes de usar os bonés "Make America Great Again" ("Tornar a América grande de novo", em tradução livre), popularizados durante as eleições de 2016 pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Sputnik

O bar anunciou o banimento da peça em um post no Facebook no sábado. "Depois de muita consternação e consideração e para manter um ambiente elegante, o Replay Lincoln Park implementou um novo código estrito de vestimenta. Não a tatuagens no rosto, não a bonés específicos, por favor. Vamos mantê-lo elegante", postou o estabelecimento nas redes sociais.

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Abaixo da mensagem podem ser encontradas imagens de um homem com tatuagens no rosto e outro usando o boné de Trump. 

"Eu estava apenas frustrado e eu meio que queria fazer uma declaração", disse o dono do bar, Mark Kwiatkowski à NBC 5. "Senti que tínhamos a oportunidade de dizer algo que poderia chamar a atenção para essa monstruosidade".

Depois de alguns reveses online, o proprietário concordou em autorizar os portadores dos bonés em condições de "avaliação extrema", uma referência aos pedidos de Trump para submeter os imigrantes a entrevistas mais duras após um ataque terrorista em Nova York que matou 8 pessoas no final de outubro de 2017.

"Acabei de pedir [ao Departamento de] Segurança Interna que reforce nosso programa de avaliação extrema. Ser politicamente correto é bom, mas não por isso!".

"Eu acho que o que faremos é gentilmente pedir-lhes para remover [o cbonés], mas nós os deixaremos cientes [da não-aprovação à peça] e talvez tenhamos uma oportunidade para discutir tudo isso e rever as suas opiniões", disse Kwiatkowski. Mais tarde, o bar postou uma mensagem de apoio ao Red Hen, um restaurante em Virgínia que negou serviço à Secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, na última sexta-feira.

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A mudança é uma reminiscência de um caso legal recente na cidade de Nova York. A saga bizarra começou quando Greg Piatek, um apoiador de Trump, afirmou ter sido expulso de um bar por usar um boné de campanha e processou o estabelecimento. No entanto, o juiz de Manhattan, David Cohen não considerou o argumento de que o bar havia tomado uma atitude discriminatória, violando suas crenças espirituais.

O juiz arquivou o caso depois que a advogada do bar West Village, Elizabeth Conway, alegou que "apoiar Trump não é uma religião".

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