Cientistas confirmam autenticidade dos restos do último czar russo e sua família

Exames genéticos moleculares confirmaram que os restos mortais encontrados em 1993 e 2007 perto da cidade russa de Ekaterinburgo "pertencem ao czar Nicolau II e a sua família", de acordo com o comunicado do Comitê de Investigações da Rússia.
Sputnik

O porta-voz do comitê, Svetlana Petrenko, explicou que, enquanto a investigação do assassinato da família real continua, os especialistas confirmaram que sete dos onze restos mortais encontrados pertencem a membros da mesma família: mãe, pai, quatro filhas e um filho. 

Além disso, os resultados da comparação dos perfis genéticos dos restos ósseos com os perfis dos familiares da família real que ainda estão vivos, "confirmam que os restos mortais pertencem a Nicolau II e à sua família", acrescentou Petrenko.

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Da mesma forma, os exames genéticos moleculares permitiram determinar a relação de parentesco entre o pai do czar, Alexandre III, e a pessoa falecida identificada como Nicolau II.

Petrenko assinalou também que, no momento, os cientistas estão analisando cerca de 2 mil documentos relacionados com a morte da família real, fuzilada pelos bolcheviques em Ekaterinburgo no dia 17 de julho de 1918, sendo que nestes dias se assinalam os 100 anos do evento. 

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