"O último passo dado pelos EUA quanto ao caso do pastor Brunson em Esmirna não foi adequado para um parceiro estratégico. Os EUA mostraram com isso uma séria falta de respeito", destacou Erdogan, citado pela revista Hurriyet.
Trata-se do secretário do Interior Ryan Zinke e do procurador-geral Jeff Sessions.
O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, também declarou que "uma linguagem ameaçadora não vai fazer a nação turca ceder".
De acordo com ele, "ninguém pode obter um resultado da Turquia por meio de pressão e sanções". Para além disso, propôs a Washington que se sente à mesa para negociar e "conversar como dois aliados".
Brunson, pastor cristão da Carolina do Norte, foi acusado de ter ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e da organização terrorista FETO, que Ancara responsabiliza pelo golpe de Estado fracassado de 2016.