O comodoro Andrew Betton, comandante do Grupo Aeronaval de Ataque do Reino Unido, disse que outros navios de guerra da Marinha Real que fazem parte da formação protegerão o porta-aviões Queen Elizabeth da chamada "ameaça russa" durante os próximos testes de mar no oceano Atlântico.
"Os submarinos russos estão mais ativos no Atlântico Norte do que têm sido desde a Guerra Fria e nós levamos isso muito a sério. O navio estará bem protegido enquanto transitar pelo Atlântico", afirmou Betton à rede de notícias britânica ITV.
Betton acrescentou que a medida não visa o confronto porque o grupo de trabalho está apenas se dirigindo à "Costa Leste dos Estados Unidos para realizar testes".
"Tem sido bastante alucinante o que temos visto nos últimos dois anos", expressou Kyd, prometendo "operar profissionalmente e dentro das leis padrão do alto mar, atuando em águas internacionais para cuidar dos nossos interesses".
As observações dos dois comandantes foram expressas quando o porta-aviões Queen Elizabeth se prepara para deixar a base naval de Portsmouth para cruzar o Atlântico com sua missão de realizar testes de voo e chegar a Nova York.
Ele alegou que a atividade submarina da Rússia aumentou em dez vezes no Atlântico Norte e que a Marinha Real reagiu ostensivamente por 33 vezes a navios da Marinha russa que se aproximavam das águas territoriais do Reino Unido.
Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia sublinhou que a atividade naval russa na área está totalmente alinhada com as normas internacionais.
Em fevereiro, Williamson, conhecido por suas declarações antirrussas, reforçou a necessidade de modernizar a Força Aérea do Reino Unido devido à necessidade de combater as ameaças supostamente vindas da Rússia.