"A vasta rede de 'instituições de caridade' apoiadas por George Soros de 'fachada falsa', que realmente parecem ser organizações de ação política, merece escrutínio rigoroso de nações como EUA e Rússia, entre outras, que provavelmente foram severamente danificadas ao longo de muitos anos", disse o jornalista investigativo.
Em 19 de agosto, o Judicial Watch twittou que "descobriu informações bombásticas mostrando que o governo Obama enviou fundos do exterior para uma organização apoiada pelo bilionário George Soros — que usou o dinheiro para financiar atividades políticas de esquerda beneficiadoras do governo socialista da Albânia", sinalizando que continua vigiando o magnata.
Anteriormente, um órgão de fiscalização revelou que, sob o governo Barack Obama, foi usado dinheiro dos contribuintes para financiar controversas atividades políticas do bilionário na Guatemala e Macedônia.
De acordo com Ortel, George Soros desrespeitou as leis filantrópicas dos EUA de várias maneiras por décadas, através da fundação Sociedade Aberta (Open Society).
"Primeiramente, as instituições de caridade dos EUA [e ele também apoia muitas instituições estrangeiras] devem ser rigidamente controladas a partir de bases localizadas em território americano", afirmou o jornalista.
Ortel ressaltou que Soros "tem sido um doador prolífico para causas políticas dentro e fora dos Estados Unidos" e aparentemente violou todos os regulamentos acima mencionados.
Soros intensificando atividades de lobby
Enquanto isso, Soros vem impulsionando suas atividades de lobby no Congresso dos EUA, gastando o valor recorde de US$ 16,2 milhões (R$ 64 milhões) durante o primeiro ano de Trump, segundo a The Washington Free Beacon. Para fins de comparação, entre 2002 e 2012, a organização sem fins lucrativos de Soros gastou US$ 19,1 milhões (R$ 75 milhões) em despesas com lobby.
Segundo o analista, isso indica que a influência de Soros e de seus colegas liberais tem diminuído constantemente, o que requer que eles aumentem o lobby.
"Nos últimos anos, Soros e outros amigos globalistas politicamente ativos podem estar realmente queimando algumas de suas consideráveis fortunas", disse Ortel.
"A crescente influência da mídia social e a influência decadente da mídia significam que pode ser mais difícil conduzir as massas de opinião pública a resultados desejados pelos doadores partidários, sejam esquerdistas como Soros […] ou populistas como Trump."
Simultaneamente, nos Estados Unidos e em outras nações, as pessoas estão percebendo que Soros e outros "defensores do globalismo desregulado" certamente se enriqueceram, observou o analista, acrescentando que as classes trabalhadoras foram em grande parte deixadas de fora.
No entanto, parece que Soros não vai desistir: "Antes das eleições, Soros contribuiu com pelo menos US$ 15 milhões (R$ 59 milhões) para apoiar candidatos e causas democratas", anunciou The New York Times em julho. Além disso, o veículo de mídia também foi recentemente listado entre os beneficiários dos magnatas: Soros investiu US$ 3 milhões (R$ 12 milhões) em ações do jornal neste ano.