No entanto, ele se recusou a nomear medidas concretas, mas sublinhou que elas já foram acordadas.
"Estamos examinando diferentes opções em relação aos acordos. Com certeza, todos compreendem que o mar de Azov não é um mar interior, um mar territorial. Devemos chegar a isso. Mas agora está se realizando uma arbitragem internacional quanto às violações dos direitos da Ucrânia em relação ao mar Negro e ao mar de Azov, ao estreito de Kerch e à construção ilegal da ponte da Crimeia", disse Klimkin em um briefing transmitido pelo canal 112 Ucrânia.
Além disso, Klimkin ressaltou a necessidade de "aumentar significativamente a presença e poderio" da Ucrânia no mar de Azov.
Segundo os dados que ele apresentou, o tempo médio de detenção de navios pelos serviços fronteiriços russos na entrada do estreito de Kerch é de 33 horas.
A situação da navegação comercial no mar de Azov tem piorado desde o início deste ano. Em março, a Ucrânia deteve o navio de pesca russo Nord, acusando seu capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "com o fim de prejudicar os interesses do Estado", e a seguir o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com sua tripulação a bordo.
No início do setembro, as autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia ordenou o reforço da presença militar no mar de Azov e que se equipe os destacamentos da guarda costeira ucraniana com mísseis.