O artigo sublinha que, à exceção dos mísseis com ogivas nucleares, o Reino Unido não possui armas suficientes para enfrentar a Rússia. Por essa razão, os comandantes decidiram que um ciberataque é a única alternativa a uma possível "agressão russa".
Tal ataque cibernético, segundo a mídia, poderia ser usado se a Rússia decidir ocupar as pequenas ilhas pertencentes à Estônia ou invadir a Líbia para obter o controle sobre os campos de petróleo e provocar uma nova crise migratória na Europa, ou ainda se forças irregulares russas atacarem as tropas britânicas ou ameaçarem os novos porta-aviões do Reino Unido.
Em 3 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores britânico acusou a inteligência militar russa (conhecida pela sua antiga sigla, GRU) de ter orquestrado uma campanha de ciberataques indiscriminados e temerários, enquanto o Centro Nacional de Segurança Cibernética britânico ligou a entidade russa a vários grupos de hackers, entre eles o APT 28, Fancy Bear, Sofacy, Pawnstorm e outros.
Os EUA, Canadá e OTAN se juntaram às denúncias contra Moscou.
A chancelaria russa qualificou a recente onda de acusações de "campanha de propaganda encenada" e advertiu que a obsessão do Ocidente com a caça aos espiões pode prejudicar as relações internacionais.