Kiev pede à UE e OTAN para punir Rússia por causa da Ponte da Crimeia

A Europa e a OTAN devem introduzir medidas de restrição não apenas contra as empresas que participaram da construção da Ponte da Crimeia, mas também contra as pessoas que "usaram" a passagem, assegura o vice-presidente da administração presidencial da Ucrânia, Konstantin Yeliseev.
Sputnik

De acordo com o político, citado pela agência Ukrinform, depois que a ponte entrou em funcionamento, a Rússia começou a "bloquear" os navios comerciais que tentavam chegar a Berdyansk (cidade portuária no sudeste da Ucrânia).

Na opinião dele, a construção da passagem representa uma "ameaça" para a Europa, enquanto que as retaliações introduzidas pelo Ocidente não são suficientes.

"Apelamos à UE e a países da OTAN para introduziram sanções adicionais contra a Rússia, exatamente por causa de suas ações no mar de Azov", afirmou.

A Crimeia se reunificou à Rússia em 2014 depois de um referendo no qual mais de 96% dos residentes votaram pela reunificação. No entanto, Kiev ainda considera a península como território ucraniano. As autoridades russas ressaltaram inúmeras vezes que a reunificação ocorreu de forma legal, de acordo com as leis internacionais.

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A ponte, com 19 quilômetros de extensão, liga a região de Krasnodar à Crimeia e é a mais longa da Rússia. O início do tráfego de automóveis inicialmente estava previsto para dezembro de 2018, mas os trabalhos foram finalizados antes.

O presidente russo Vladimir Putin inaugurou a parte rodoviária da ponte através do estreito de Kerch no dia 15 de maio deste ano, onde os veículos começaram a circular no dia seguinte. O início do tráfego ferroviário através da ponte está planejado para dezembro de 2019.

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