National Interest revela vulnerabilidades das bases dos EUA perante mísseis russos

Durante muito tempo os EUA prestaram especial atenção à defesa contra mísseis balísticos, mas se esqueceram de outra ameaça séria – os mísseis de cruzeiro e drones russos e chineses, que podem destruir as bases estadunidenses no estrangeiro.
Sputnik

"Durante a maior parte da época pós-Guerra Fria, a Secretaria da Defesa dos EUA se concentrou na instalação de armas de energia cinética tanto terrestres, como marítimas para intercepção dos mísseis balísticos", apontou o analista em segurança dos EUA Michael Peck em seu artigo para a The National Interest, citando um relatório do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias.

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Enquanto isso, a Rússia e a China, segundo o analista, estão acumulando enormes arsenais de armas guiadas, o que ameaça as bases norte-americanas.

O Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias enumera várias ameaças às bases dos EUA, incluindo os sistemas de mísseis tático-operacionais russos Iskander e os mísseis hipersônicos Kinzhal, que podem atingir bases estadunidenses na Europa. 

De acordo com os autores do relatório, "é pouco provável que a Agência de Defesa Antimísseis dos EUA tenha suficiente experiência e fundos para desenvolver um ‘sistema de sistemas’ mais robusto, capaz de defender a infraestrutura mais importante nos EUA e as instalações militares estadunidenses no estrangeiro contra ataques massivos no futuro próximo".

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Anteriormente, James Acton, especialista em política tecnológica nuclear, disse em uma entrevista à National Interest que Washington admitiu sua incapacidade de fazer frente ao armamento hipersônico russo.

Segundo ele, a Agência de Defesa Antimísseis americana enfrenta um desafio: os atuais interceptadores americanos são incapazes de lidar com os mísseis hipersônicos manobráveis de seus inimigos.

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