Milícia de Donetsk delata preparação de Kiev para ofensiva de grande escala em Donbass

A Milícia Popular da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) informou sobre a concentração de mais de 12 mil efetivos das forças de segurança ucranianos e 90 unidades de material militar no sul da região de Donetsk.
Sputnik

Segundo as informações, na opinião da direção da RPD, as Forças Armadas da Ucrânia devem começar o ataque no dia 14 de dezembro.

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Foram obtidas provas sobre a preparação de uma ofensiva na região da cidade ucraniana de Mariupol por parte dos militares ucranianos, segundo o vice-comandante da Milícia Popular da RPD, Eduard Basurin, tendo como objetivo a conquista das regiões de Novoazovsk e Telmanovo, atingindo posteriormente a fronteira com a Rússia.

"O agrupamento ofensivo de ataque inimigo que foi formado, totalizando mais de 12 mil efetivos, está concentrado ao longo da linha de contato na área das seguintes povoações: Novotroitskoe, Shyrokino e Rovnopol [povoações no sul da região de Donetsk, controladas pelas forças de segurança]. Aqui estão concentrados mais de 50 tanques, 40 lançadores múltiplos de foguetes e 180 peças de artilharia e morteiros", disse Basurin.

Basurin disse que a ofensiva está programada para começar na manhã do dia 14 de dezembro, depois de uma barragem de artilharia, com o avanço de subunidades das brigadas 128 e 79 na direção do povoado de Klinkino, tendo como objetivo atingir a fronteira da RPD até ao dia 15 de dezembro.

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Ele acrescentou que a ofensiva poderia começar com uma provocação organizada pelas forças de segurança em uma usina metalúrgica em Mariupol, onde há uma reserva significativa de amônia.

"Parte de Mariupol, com uma população de cerca de 50 mil pessoas, ficaria na zona de contaminação", explicou Basurin.

O conflito em Donbass teve início em 2014, quando as autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que se recusaram a reconhecer o novo governo de Kiev. Posteriormente, os lados do conflito concordaram em parar as hostilidades na região através de um acordo de trégua, mas a situação continua tensa com acusações mútuas de violações do cessar-fogo.

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